Ossos de borboleta sob um céu-e(c)lipse: as dobras sem órgãos na coleção de Régis Bonvicino
Palavras-chave:
Corpo sem Órgãos. Sentido. Verdade. Taxidermia. Poesia de Régis Bonvicino.Resumo
Este artigo procura manobrar as operações acerca dos mundos de sentidos articuladas em Jean-Luc Nancy – El sentido del mundo – com as considerações de Gilles Deleuze e Félix Guattari sobre Como criar para si um Corpo sem Órgãos. Partindo desses filósofos franceses, objetivamos estabelecer as correspondências entre sentido, verdade e deserto através das experimentações poéticas de Régis Bonvicino, principalmente em alguns poemas dos livros Ossos de Borboleta, Céu-Eclipse, Remorso do Cosmos e Página Órfã, a fim de articular a proposta de uma Política máxima da vida. Questionando o que adotamos por sentido natural ou verdade, o percurso trilhado por esse trabalho é o de percorrer os caminhos triviais que a poesia trivial de Bonvicino nos incita, lendo, através das imagens de ossos de borboleta, borboflores, florbelhas, flormigas, na imagem do panapaná – a coleção de borboletas – a possibilidade de adotarmos a atitude de criarmos para nós mesmos um Corpo sem Órgãos.
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