A flânerie na cidade globalizada, em Passaporte, de Fernando Bonassi
Palavras-chave:
Cidade. Flânerie. Literatura. Globalização.Resumo
Este trabalho propõe-se discutir a representação de Cidade no livro Passaporte (2001), de Fernando Bonassi, situando-a no contexto da globalização (BAUMAN,1999). Nestas circunstâncias, seus textos configuram-se como um flâneur (BAUDELAIRE, 1988) que tenta captar a experiência urbana na Cidade, que já não possui fronteiras. Portanto, a flâneirie bonassiana consiste em percorrer diversas “cidades”, na tentativa de captar alguma Representação, seguindo fragmentos urbanos, além de rastros dos sintomas do capitalismo deixados por todo o mundo globalizado. Levando em conta seu caráter crítico frente a uma realidade pós-utópica, espera-se nesta pesquisa perceber o modo pelo qual o corpus expressa os efeitos da expansão do capitalismo tardio na Pós-modernidade (JAMESON, 1997), levando em conta suas configurações de tempo e de espaço.
Downloads
Edição
Seção
Licença
Ao enviar o material para publicação, o(s) autor(es) está(ão) automaticamente cedendo seus direitos autorais para a Via Litterae, que terá exclusividade para publicá-los em primeira mão. O autor continuará a deter os direitos autorais para publicações posteriores do mesmo trabalho. Além disso, a submissão de artigos à Via Litterae constitui plena aceitação das normas aqui publicadas. Os conteúdos e as opiniões expressas nos textos são de inteira responsabilidade de seus autores.