A flânerie na cidade globalizada, em Passaporte, de Fernando Bonassi

Autores

  • Glauber Costa Fernandes Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC–BA).
  • Cláudio Carmo Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC–BA).

Palavras-chave:

Cidade. Flânerie. Literatura. Globalização.

Resumo

 Este trabalho propõe-se discutir a representação de Cidade no livro Passaporte (2001), de Fernando Bonassi, situando-a no contexto da globalização (BAUMAN,1999). Nestas circunstâncias, seus textos configuram-se como um flâneur (BAUDELAIRE, 1988) que tenta captar a experiência urbana na Cidade, que já não possui fronteiras. Portanto, a flâneirie bonassiana consiste em percorrer diversas “cidades”, na tentativa de captar alguma Representação, seguindo fragmentos urbanos, além de rastros dos sintomas do capitalismo deixados por todo o mundo globalizado. Levando em conta seu caráter crítico frente a uma realidade pós-utópica, espera-se nesta pesquisa perceber o modo pelo qual o corpus expressa os efeitos da expansão do capitalismo tardio na Pós-modernidade (JAMESON, 1997), levando em conta suas configurações de tempo e de espaço.

Biografia do Autor

  • Glauber Costa Fernandes, Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC–BA).

    Mestrando em Letras: Linguagens e Representações, da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC–BA).

     

     

  • Cláudio Carmo, Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC–BA).

    Doutor em Ciência da Literatura (Poética) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e docente no curso de Mestrado em Letras: Linguagens e Representações, da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC–BA).

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Edição

Seção

Temática Livre: Estudos Literários

Como Citar

A flânerie na cidade globalizada, em Passaporte, de Fernando Bonassi. (2011). Via Litterae (ISSN 2176-6800): Revista De Linguística E Teoria Literária, 3(1), 177-183. //www.revista.ueg.br/index.php/vialitterae/article/view/5377