Conectores de oposição marcados e não-marcados em contexto da oralidade

Autores

  • Elionai Macena Araújo (UFPB) Universidade Federal da Paraíba
  • Matheus de Almeida Barbosa (UFPB)
  • Judithe Genuíno Henrique (UFPB) Universidade Federal da Paraíba.
  • Rosana Costa Oliveira (UFPB) Universidade Federal da Paraíba

Palavras-chave:

Frequência, Marcação, Itens linguísticos adversativos e concessivos

Resumo

Esta pesquisa objetiva analisar a frequência de itens linguísticos adversativos e concessivos na língua falada, através do corpus Linguajar do Sertão Paraibano: patrimônio linguístico-cultural, além de estabelecer uma breve comparação com os resultados de Silva (2005). Baseados sob ótica da abordagem funcionalista, aplicamos aos dados um dos princípios de Givón (1995), mais especificamente o princípio da marcação, composto por três critérios, o da distribuição de frequência, o da complexidade estrutural e da complexidade cognitiva. Mediante o vasto número de registros do corpus, fizemos um recorte, estudando apenas os dados de uma cidade, isto é, de Cajazeiras/PB. Os resultados desta pesquisa mostram que os itens adversativos são mais frequentes, logo menos marcados, tanto na língua escrita, como destaca Silva (2005), quanto na fala dos cajazeirenses que preferiram majoritariamente o mas para estabelecer relação de oposição entre as orações. Todavia, itens que se revelaram mais frequentes no estudo de Silva (2005), por exemplo, o item porém, não demonstraram frequência na fala. Isso nos revela que, dependendo de determinadas situações concretas de comunicação, um item linguístico pode ser mais frequente, enquanto em outras situações de comunicação, menos frequente. Logo, podemos concluir que a língua obedece à regras discursivas moldando-se ao discurso.

Biografia do Autor

  • Elionai Macena Araújo (UFPB), Universidade Federal da Paraíba
    Mestrando em Linguística pelo Proling -UFPB.
  • Matheus de Almeida Barbosa (UFPB)
    Doutorando e Mestre em Linguística pelo Proling -UFPB, e especialista em Linguística Aplicada na Educação pela Universidade Cândido Mendes.
  • Judithe Genuíno Henrique (UFPB), Universidade Federal da Paraíba.
    Doutoranda e Mestre em Linguística pelo Proling -UFPB.
  • Rosana Costa Oliveira (UFPB), Universidade Federal da Paraíba
    Professora Adjunta do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas do CCHLA/UFPB, e professora permanente do Programa de Pós Graduação em Linguística (Proling) da UFPB. 

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Publicado

2017-05-06

Edição

Seção

Temática Livre: Estudos Linguísticos

Como Citar

Conectores de oposição marcados e não-marcados em contexto da oralidade. (2017). Via Litterae (ISSN 2176-6800): Revista De Linguística E Teoria Literária, 8(2), 191-207. //www.revista.ueg.br/index.php/vialitterae/article/view/4753