A liricização do romance Para sempre, de Vergílio Ferreira
Palavras-chave:
Vergílio Ferreira, Romance, Fusão poesia e prosa
Resumo
Ao romper os limites entre os gêneros, alguns romances se reinventam frente à necessidade de novas soluções estilísticas capazes de expressar a existência humana diante de um mundo em crise, inaugurando novas experimentações. Vasculhando as camadas mais recônditas do ser e perdendo-se nos labirintos da memória, certos romances têm a prosa inundada de poesia, num movimento que coaduna (re)apresentação do mundo e indagações filosóficas sobre ele. A partir do aporte teórico de Freedman (1972), Gullón (1984) e Goulart (1990; 1997), basicamente, este artigo discute a liricização do romance Para sempre, do ficcionista português Vergílio Ferreira, observando, para além dos aspectos memorialistas, a intersecção do lírico à prosa na composição do texto artístico e no desnudamento existencial do eu-narrador.
Como Citar
Wolff, A. C. (1). A liricização do romance Para sempre, de Vergílio Ferreira. Via Litterae (ISSN 2176-6800): Revista De Linguística E Teoria Literária, 6(2), 363-385. Recuperado de https://www.revista.ueg.br/index.php/vialitterae/article/view/3549
Edição
Seção
Teoria Literária
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