Marcas de violência contra a mulher na literatura brasileira: Gabriela, cravo e canela, de Jorge Amado
Resumo
Este artigo traz um estudo das representações de violência contra a mulher na literatura, tendo como objeto de análise a obra Gabriela, cravo e canela, de Jorge Amado. A partir da análise das violências inscritas no romance, traçamos uma relação com a violência sofrida pela mulher ainda no século XXI. Temos ciência de que a literatura não retrata a realidade, mas infelizmente a violência apresentada na ficção de Jorge Amado transmite aspectos inerentes à realidade da vida da mulher na sociedade brasileira. A obra Gabriela, cravo e canela, apresenta o assassinato de mulheres e o patriarcalismo de forma dominante na sociedade de Ilhéus, até meados do século XX, o qual ainda é notado na sociedade atual e estabelece diálogo com a Lei Maria da Penha e os mecanismos de proteção às mulheres,numa sociedade ainda machista e preconceituosa.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Ao enviar o material para publicação, o(s) autor(es) está(ão) automaticamente cedendo seus direitos autorais para a Via Litterae, que terá exclusividade para publicá-los em primeira mão. O autor continuará a deter os direitos autorais para publicações posteriores do mesmo trabalho. Além disso, a submissão de artigos à Via Litterae constitui plena aceitação das normas aqui publicadas. Os conteúdos e as opiniões expressas nos textos são de inteira responsabilidade de seus autores.