Resenha: MCEWAN, Ian. A barata. Trad. Jorio Dauster. São Paulo: Companhia das Letras, 2020
Resumo
A sátira tem, em sua própria essência, a práxis de trabalhar sobre o absurdo. Através do real da ficção, tende ao exagero em sua maior potência na tentativa constante de atacar o nosso real. Por essa característica, talvez seja um dos formatos mais políticos que a literatura pode assumir. Pois, desde As viagens de Gulliver, a sátira toma o absurdo como método para criticar a política do real. O novo livro de Ian McEwan, A barata, é herdeiro direto dessa tradição. Bem como o é de uma nova tradição: o Brexlit, subgênero de literatura política que surge, como o nome indica, na onda do Brexit.
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