Resenha: MCEWAN, Ian. A barata. Trad. Jorio Dauster. São Paulo: Companhia das Letras, 2020

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Resumo

A sátira tem, em sua própria essência, a práxis de trabalhar sobre o absurdo. Através do real da ficção, tende ao exagero em sua maior potência na tentativa constante de atacar o nosso real. Por essa característica, talvez seja um dos formatos mais políticos que a literatura pode assumir. Pois, desde As viagens de Gulliver, a sátira toma o absurdo como método para criticar a política do real. O novo livro de Ian McEwan, A barata, é herdeiro direto dessa tradição. Bem como o é de uma nova tradição: o Brexlit, subgênero de literatura política que surge, como o nome indica, na onda do Brexit.

Biografia do Autor

  • Sergio Schargel, Universidade de São Paulo (USP) / Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

    Doutorando em Letras pela Universidade de São Paulo (USP) e doutorando em Comunicação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Mestre em Letras pela PUC-Rio, mestre em Ciência Política pela Unirio. Bolsista CAPES. Venceu o Prêmio Abralic de melhor dissertação do biênio 2020-2021. Sua pesquisa e produção artística são focadas na relação entre literatura e política, tangenciando temas como teoria política, literatura política, desumanização, antissemitismo e a obra de Sylvia Serafim Thibau. Participa do grupo de pesquisa Centro de Análise de Instituições, Políticas e Reflexões da América, da África e da Ásia – CAIPORA.

    Lattes iD: http://lattes.cnpq.br/0215890727285473

    Orcid iD: https://orcid.org/0000-0001-5392-693X

    E-mail: sergioschargel_maia@hotmail.com  / sergioschargel@gmail.com

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Publicado

2022-12-30

Edição

Seção

Resenhas

Como Citar

Resenha: MCEWAN, Ian. A barata. Trad. Jorio Dauster. São Paulo: Companhia das Letras, 2020. (2022). Via Litterae (ISSN 2176-6800): Revista De Linguística E Teoria Literária, 14(e1400), 01-07. //www.revista.ueg.br/index.php/vialitterae/article/view/12596