AGRICULTURA FAMILIAR E COOPERATIVISMO
UMA POSSIBILIDADE DE ENFRENTAMENTO AOS DESAFIOS ORIUNDOS DO CAPITALISMO
DOI:
https://doi.org/10.31668/revsap.v12i1.14128Resumo
A agricultura familiar vem historicamente relegada à marginalização por parte do Estado, ou seja, até a virada do século deu quase nenhuma/pouquíssima atenção a esse setor produtivo brasileiro, porém com o avanço de governos progressistas ao comando do Estado, passou a ter políticas públicas direcionadas à manutenção dos trabalhadores no campo e na zona rural, através de linhas de créditos e de financiamento das produções. Outro fator que minimizou o êxodo rural foi às cooperativas que por décadas trabalharam aliadas a esses agricultores na manutenção, no fornecimento de tecnologia e formação técnica qualificada, para minimizar os estragos causados pelo avanço do capitalismo e do agronegócio com os latifúndios de commodities. Diante disso, o presente artigo pretende desenvolver um panorama sobre a agricultura familiar no Brasil e sobre o cooperativismo rural, analisando as dificuldades e possibilidades de uma agricultura familiar comprometida com a sustentabilidade e com o meio ambiente. O presente artigo está disposto em um capítulo com dois subtópicos, no primeiro subtópico é construído um panorama histórico sobre a agricultura familiar, analisando as condições dos agricultores se manterem no campo e das novas gerações terem possibilidades de educação, lazer e condições de trabalho e renda a partir da agricultura familiar. O segundo subtópico analisa o papel das cooperativas nesse processo e quais entraves e possibilidades podem ser vistas para a melhoria de renda e de condições sociais para a agricultura familiar. Por fim, as considerações finais são um apanhado das possibilidades e dificuldades que a agricultura familiar, consequentemente os agricultores familiares enfrentam; ainda é abordada nessa parte conclusiva a resistência vivenciada perante o agronegócio, e avaliam-se as possibilidades e a importância da agricultura familiar para o Brasil.
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