FEMINISMO NO CENÁRIO MUSICAL - “MARIA DA VILA MATILDE”:

A VOZ DAS MULHERES CONTRA A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

Autores

  • Ludymyla Maria Silva Borges Universidade Estadual de Goiás – UEG/Unidade de Iporá
  • Liliam de Oliveira Universidade Estadual de Goiás – UEG/Unidade de Iporá

Resumo

Este trabalho tem como centralidade analisar a música “Maria da Vila Matilde”, composta pelo compositor paulistano Douglas Germano, gravada em 2015 pela cantora Elza Soares, sob perspectiva da Historiografia Linguística, a partir dos princípios da contextualização, imanência e adequação, propostos por Koerner(1996). Assim, objetivamos investigar a relevância do feminismo nesse contexto, num recorte temporal de 1976 a 2015, em relação a denúncia e combate aos casos de violência doméstica no Brasil. No intuito de reconstruir o espírito da época, obedecendo o princípio da contextualização, apresentamos uma breve contextualização histórica acerca do movimento feminista no Brasil, engajados nos últimos trinta e nove anos (1976 – 2015), na luta pela proteção da mulher, e breve biografia de Douglas Germano e Elza Soares, enredados neste contexto. Neste sentido, tendo em vista o princípio da imanência, esses elementos são estudados à luz da retórica Aristotélica (2005) e da nova retórica de Chain Perelman e Lucie Olbrechts-Tyteca (2005). Considerando os resultados obtidos, podemos afirmar que no recorte temporal estudado, o movimento feminista foi responsável por debates que fomentaram a criação de políticas públicas de proteção ao sujeito feminino no Brasil. Além disso, a violência contra a mulher se mostrou um problema social, econômico e cultural, que reflete no campo político da sociedade. Em conclusão, ainda é necessária muita luta pela erradicação da problemática na sociedade. 

Palavras chave: Historiografia Linguística; Feminismo; Violência Doméstica

Biografia do Autor

  • Ludymyla Maria Silva Borges, Universidade Estadual de Goiás – UEG/Unidade de Iporá

    Graduada em Letras/Português-Inglês pela Universidade Estadual de Gioás (UEG), atuando principalmente nos seguintes temas: ensino de língua inglesa, revisão de textos, literatura goiana, escrita, leitura e ensino-aprendizado.

  • Liliam de Oliveira, Universidade Estadual de Goiás – UEG/Unidade de Iporá

    Graduação em Letras - Tradutor pela Universidade de Mogi das Cruzes (2001). Mestra (2007) e doutora (2018) em Língua Portuguesa pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. É professora efetiva da Universidade Estadual de Goiás (UEG) em Língua Portuguesa e Linguística. É professora do curso Graduação em Letras e coordenadora do curso de Pós-graduação Lato Sensu "Letramento, Produção de Sentidos e Escrita" da UEG - Campus de Iporá. Participa do Grupo de Estudos do Discurso e de Nietzsche (GEDIN) na Universidade Estadual de Goiás - Campus Morrinhos. É coordenadora de Área do PIBID/Língua Portuguesa com bolsa CAPES. Tem experiência na área de Letras e Linguística, com ênfase em Língua Portuguesa, atuando principalmente nos seguintes temas: educação linguística, historiografia linguística, feminismo, retórica, língua portuguesa, metáfora e leitura.

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Publicado

2021-07-07

Edição

Seção

Número Especial Linguagens e Educação