RECIFES DA AMAZÔNIA:

PERCEPÇÃO AMBIENTAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE MACAPÁ – AMAPÁ, BRASIL

Autores

  • Janaina Freitas Calado Universidade do Estado do Amapá , Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento da Amazônia Sustentável
  • Josiane Neves de Oliveira Colégio Intergenius

DOI:

https://doi.org/10.31668/htv0km82

Palavras-chave:

Cultura Oceânica, Costa Amazônica, Educação ambiental

Resumo

As crianças e adolescentes possuem percepções diferentes dos adultos sobre distintas questões. O processo de leitura de mundo e o ambiente escolar promove mudanças significativas em seus comportamentos, proporcionando criticidade ao se tratar de assuntos voltados ao meio ambiente. O objetivo deste estudo é analisar a percepção de crianças e adolescentes sobre os recifes da Amazônia. Foram entrevistados 71 alunos do 6º ao 9º ano dos anos Finais, com idade entre 10 e 15 anos. Os resultados apontaram que a maioria desconhece a existência do ecossistema, mas compreende sua importância e que ações antrópicas podem prejudicar quem depende deste ambiente para sua subsistência. Mais da metade dos participantes sabiam do interesse em exploração do petróleo na costa do Amapá e compreenderam os riscos que tal atividade pode gerar. Contudo, também foram capazes de identificar os potenciais benefícios econômicos que a exploração de petróleo pode trazer para o Amapá. Através das percepções de crianças e adolescentes, norteia-se caminhos para promoção de campanhas educativas e o exercício do senso crítico, além do desenvolvimento de posturas conscientes na tomada de decisões voltadas ao âmbito socioambiental e na promoção da cultura oceânica.

Biografia do Autor

  • Janaina Freitas Calado, Universidade do Estado do Amapá, Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento da Amazônia Sustentável

    Bióloga com mestrado pela Universidade Federal da Paraíba e doutorado em Ecologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Professora da Universidade do Estado do Amapá (UEAP) e vice-líder do Grupo de Integração Socioambiental e Educacional (GISAE). Professora permanente no Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento da Amazônia Sustentável (UNIFAP). Atualmente, coordena projetos de pesquisa e extensão dentro com foco na construção de saberes híbrido a partir de práticas de educação ambiental, educomunicação e divulgação científica. Faz parte da coordenação do Observatório Popular do Mar (OMARA) e coordena o projeto ExperiVivências em Cultura Oceânica Amazônica (ECOA). Mãe do Théo e da Maria Lua, contadora de historinhas e construtora de sonhos possíveis por um mundo melhor.

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Publicado

2025-12-12

Edição

v. 14 n. 04 (2025): Dossiê: Congresso Brasileiro de Educação Ambiental Aplicada e Gestão Territorial – VIII CBEAAGT

Seção

Artigos

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