A RELAÇÃO ENTRE A PRESENÇA DE ANTIMICROBIANOS EM MATRIZES AMBIENTAIS E OS RESERVATÓRIOS AMBIENTAIS DE STAPHYLOCOCCUS AUREUS RESISTENTE À METICILINA (MRSA)
DOI:
https://doi.org/10.31668/za716132Palavras-chave:
Resistência antimicrobiana, Saúde Única, Segurança hídricaResumo
O uso indiscriminado e excessivo de antimicrobianos resulta em contaminação ambiental, o que leva à exposição contínua de microrganismos a concentrações subterapêuticas desses medicamentos. Isso promove o surgimento de cepas bacterianas resistentes a antibióticos, incluindo Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA), representando uma preocupação significativa para a Uma Só Saúde. A resistência antimicrobiana é um problema global crítico que afeta humanos, animais, plantas e o meio ambiente. Inicialmente, MRSA estava confinada a instalações hospitalares, sendo considerada um dos patógenos nosocomiais mais prevalentes. No entanto, nas últimas décadas, novos clones de MRSA evoluíram para uma ameaça significativa, causando infecções não apenas adquiridas em hospitais, mas também invadindo a comunidade, infectando pessoas sem fatores de risco predisponentes e surgindo na pecuária. A prevalência e a epidemiologia de MRSA estão mudando constantemente, com novos clones de MRSA aparecendo em diferentes regiões geográficas. Portanto, MRSA pode causar extensa morbidade, mortalidade e ônus econômico na medicina humana e veterinária. Nesse sentido, esta revisão narrativa tem como objetivo destacar que esse ciclo de contaminação por MRSA, envolvendo hospitais, comunidade e animais (selvagens e de criação), é um problema crescente para a Uma Só Saúde, potencializado pela presença crescente de antimicrobianos em matrizes ambientais.
Publicado
Edição
Seção
Licença
Direitos autorais (c) 2025 Revista Sapiência: sociedade, saberes e práticas educacionais (2238-3565)

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).

