GEOEDUCAÇÃO NO ÂMBITO FORMAL DE ENSINO NO BRASIL A PARTIR DA GEOGRAFIA ESCOLAR

ANÁLISE DAS TEMÁTICAS FÍSICO-NATURAIS NA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR

Autores

  • Bruno Ferreira Universidade Federal de Goiás
  • Cláudia Valéria de Lima Universidade Federal de Goiás
  • Carlos Roberto dos Anjos Candeiro Universidade Federal de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.31668/jd9j0k07

Palavras-chave:

Geoeducação. Geoconservação. Geodiversidade. Geografia escolar. Educação formal.

Resumo

A Geoeducação pode ser trabalhada por meio da Geoconservação, nos âmbitos formais e não formais de ensino. A Geoconservação é basicamente a conservação da Geodiversidade terrestre. Nesse sentido, esse estudo tem como objetivo, discutir o conceito da Geoeducação e explanar essa temática na educação formal, por meio da Geografia escolar a partir das temáticas físico-naturais. A metodologia utilizada dividiu se em duas etapas: levantamento de caráter exploratório dos principais temas abordados; e a discussão e problematização da Geoeducação na Educação Formal. Nesse trabalho foram realizadas análises das competências, objeto do conhecimento e habilidades da Base Nacional Comum Curricular do Brasil, no qual foi identificado, que as temáticas físico-naturais estão na base. A Geoeducação, deve ser inserida nas práticas cotidianas dos discentes, no qual eles despertem para a Geoconservação dos elementos naturais do planeta Terra.

Biografia do Autor

  • Bruno Ferreira, Universidade Federal de Goiás

    Graduado em Geografia pela Universidade Federal de Goiás, foi Bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência e Programa de Bolsas de Extensão e Cultura da UFG. Mestre em Geografia pelo Programa de Pós Graduação em Geografia da Universidade Federal de Goiás. Doutor em Geografia pelo Programa de Pós Graduação em Geografia da Universidade Federal de Goiás. Têm experiência profissional prática e de pesquisa nas áreas de Meio Ambiente, Geografia e Ensino; atuando principalmente nos seguintes temas: Geodiversidade, Geoconservação, Geoturismo, Geoeducação, Ensino de Geografia e Educação Ambiental. Atualmente é colaborador em pesquisa do Laboratório de Paleontologia e Evolução/Curso de Geologia/UFG. Participa de projetos de pesquisas relacionados a Geodiversidade e Paleontologia do estado de Goiás. É membro da Associação Internacional de Conservação do Patrimônio Geológico, Sociedade Brasileira de Patrimônio Geológico e Mineiro e da Sociedade Brasileira de Geologia. 

  • Cláudia Valéria de Lima, Universidade Federal de Goiás

    possui graduação em Geologia pela Universidade de Brasília (1990), mestrado em Geociências pela Universidade Estadual de Campinas (1996) e doutorado em Geologia pela Universidade de Brasília (2002). Atualmente é professor titular do Instituto de Estudos Socioambientais da Universidade Federal de Goiás e docente do Programa de Pós-Graduação em Geografia. Vice-presidente da Associação Brasileira de Defesa do Patrimônio Geológico e Mineiro (AGeoBR) 2020-2022. Atua nas áreas de geodiversidade, geoconservação e patrimônio geológico.

  • Carlos Roberto dos Anjos Candeiro, Universidade Federal de Goiás

    Graduado em Geografia pela Universidade Federal de Uberlândia e em Ciências Biológicas pela Universidade de Uberaba; Especialista em Gestão Ambiental pela Faculdade Católica de Uberlândia; Mestre e Doutor em Geologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro com partes dos estudos em Paleontologia e Estratigrafia realizados na Argentina e Canadá. Professor Titular do Curso de Geologia da Universidade Federal de Goiás. Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Geociências/UFG. É Professor/Orientador dos programas de pós-graduações em Geociências/UFG, Biodiversidade Animal/UFG e Biodiversidade, Ecologia e Conservação/UFT. Foi coordenador do Museu de Geociências do Curso de Geologia/UFG (2018-2020). Diretor de Programação Técnico-Científica do Núcleo Centro-Oeste da Sociedade Brasileira de Geologia. Possui inúmeros artigos científicos em revistas internacionais e nacionais, cerca de uma centena de contribuições em eventos científicos nacionais e internacionais. Foi editor do número especial do 1st Brazilian Dinosaur Sympoisum publicado na revista Journal of South American Earth Science. Atualmente possui cooperação científica com pesquisadores das universidades e institutos de pesquisas: Universidad Nacional de la Patagonia San Juan Bosco/Comodoro Rivadavia (Chubut, Argentina), do Museo Argentino de Ciencias Naturales (Buenos Aires, ARG), University of Alberta (Edmonton, Canadá), Museo de Paleontología de Bariloche, University of Edinburgh (Escócia) e também em diversas universidades federais e estaduais brasileiras. Os projetos têm sido financiados pela Jurassic Foundation. É membro das mais importantes sociedades paleontológicas do Brasil e do exterior; como a Sociedade Brasileira de Paleontologia, Sociedade Brasileira de Geologia, Sociedade Brasileira de História da Ciência, Asociación Paleontológica Argentina, The Geological Society of Africa, assim como da National Geographic e Greenpeace. É lider do Grupo de Pesquisas/CNPq "Tetrápodes do Cretáceo de Goiás, Mato Grosso e Pontal do Triângulo Mineiro/UFG" e colaborador dos Grupos de Pesquisas/CNPq "Vertebrados do Cretáceo-Paleógeno/UFRJ","Patrimônio Geológico e Geoconservação de Goiás/UFG" e "Vertebrados do Cretáceo-Paleógeno"

Publicado

2025-11-14