"CUMÉ QUE A GENTE FICA?": POR UMA DESCOLONIZAÇÃO DA LINGUAGEM E DA ESTÉTICA
Palavras-chave:
descolonização, linguagem, estética, diferença, feminismo negroResumo
Propõe-se pensar a descolonização do pensamento através da linguagem e da estética. Pelo viés do feminismo negro de tradição de Lélia Gonzalez e outras mulheres negras que começaram a descolonizar o pensamento e propor uma nova ética e uma nova estética da (re)existência quando descolonizam o eu e instaura uma nova política da diferença geográfica e historicamente marcada pelas histórias dos sujeitos subalternos e invisibilizados. Emerge a potência da voz da diferença sob signo discursivo do lugar de fala. Portanto, para descolonizar a estética, a linguagem, a cultura, o eu e a própria diferença torna-se necessário um novo giro epistemológico em que há a exigência de uma nova história que seja contada por mãos, oris e pés negros. Para tal movimento, utilizarei categorias epistêmicas do Candomblé que vai desde o xirê introdutório ao ebó conclusivo para propor uma política de descolonização e pavimentar um campo que anseia por uma nova linguagem, uma nova performance e uma nova estética preta.
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