VIOLÊNCIA E BIOÉTICA: MARCAS COLONIAIS E O FENÔMENO DO SUICÍDIO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.32411/revistanos-2448-1793-v9n1-14583

Palavras-chave:

Suicídio; Colonialidade; Violência; Política; Bioética.

Resumo

Apesar de invisibilizados, os dados epidemiológicos salientam os suicídios entre as populações vulnerabilizadas, que parecem carregar a morte como expectativa de vida. Esse artigo problematiza, ao mesmo tempo em que põe em evidência, a política como força moderadora da vontade de viver. Objetivou-se produzir uma análise bioética acerca do entrelaçamento entre a violência-suicídio, as éticas da vida e as políticas de morte desde as dinâmicas coloniais. Sob a herança colonial, sustentado historicamente pelo aparato da violência e de relações bélicas, inclusive consigo próprio, o suicídio é pautado como parte dos agenciamentos das políticas de morte. Partindo da ideia de que o suicídio e a sua prevenção não se fazem em primeira pessoa, essa investigação responde a um compromisso de dilatar e afirmar as possibilidades de vida a partir das óticas da interseccionalidade e da bioética crítica.

Biografia do Autor

  • Wanderson Flor do Nascimento, UnB
    Doutor em Bioética; Mestre, Especialista e Graduado em Filosofia (UnB). Professor Associado do Departamento de Filosofia na Universidade de Brasília.

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Publicado

2024-12-15