VIOLÊNCIA E BIOÉTICA: MARCAS COLONIAIS E O FENÔMENO DO SUICÍDIO
DOI:
https://doi.org/10.32411/revistanos-2448-1793-v9n1-14583Palavras-chave:
Suicídio; Colonialidade; Violência; Política; Bioética.Resumo
Apesar de invisibilizados, os dados epidemiológicos salientam os suicídios entre as populações vulnerabilizadas, que parecem carregar a morte como expectativa de vida. Esse artigo problematiza, ao mesmo tempo em que põe em evidência, a política como força moderadora da vontade de viver. Objetivou-se produzir uma análise bioética acerca do entrelaçamento entre a violência-suicídio, as éticas da vida e as políticas de morte desde as dinâmicas coloniais. Sob a herança colonial, sustentado historicamente pelo aparato da violência e de relações bélicas, inclusive consigo próprio, o suicídio é pautado como parte dos agenciamentos das políticas de morte. Partindo da ideia de que o suicídio e a sua prevenção não se fazem em primeira pessoa, essa investigação responde a um compromisso de dilatar e afirmar as possibilidades de vida a partir das óticas da interseccionalidade e da bioética crítica.
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