DA CONSTITUIÇÃO DA PROFESSORALIDADE OU COMO ALGUÉM SE TORNA PROFESSOR
Resumo
Este artigo tem como objetivo compreender como se aprende a ser professor, na prática, quando desaparece a figura do professor universitário, e o sujeito tem que dar conta da sua experiência. A questão que o move é: como a prática se converte em experiência no processo contínuo de composição da professoralidade? Deste modo, o texto debruça-se sobre o intenso e complexo movimento de constituição docente, refletindo sobre a prática, por considerá-la um espaço profícuo ao acontecimento da experiência e à produção de saberes indispensáveis ao exercício da docência. O campo de pesquisa em que atua é o da formação de professores, o seu objeto de estudo é o professor em formação. Nessa medida, a problematização continuou sendo a formação, a qual considera-se como um processo permanente que acontece na vida em seus desdobramentos. Trata-se de um estudo de natureza qualitativa, que tem como aporte metodológico a pesquisa bibliográfica. Para composição do seu referencial teórico instrumentalizamo-nos com a leitura de: Bourdieu, Flickinger, Franco, Garcia, Nóvoa, Tardif, Raymond, Rozek e Romanowski. Dessa forma, apresenta como resultado a compreensão de que tornar-se professor é uma jornada que não termina nunca. A prática docente, via de regra, se constitui uma ação mediadora entre os diferentes mundos que entram em contato na sala de aula. Exatamente por isso, pelo fato de serem mundos vivos no tempo, essa mediação implica um permanente esforço de estudo, aprendizagem, negociação e proposição.
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