AS CATEGORIAS DO VERBO TOMAR ANALISADAS NA CIDADE DE GOIÁS
DOI:
https://doi.org/10.51913/revelli.v15i0.13432Resumo
Este artigo objetiva estabelecer categorias distintas para os diferentes usos do verbo tomar tendo como base inquéritos realizados na Cidade de Goiás pelo projeto Fala Goiana. Ao analisar os diferentes sentidos acionados pela relação desse verbo com seus complementos, foi possível perceber algumas características singulares o suficiente para que categorias distintas fossem formadas, mas com um traço semântico suficientemente forte que mantem todas as categorias formadas ligadas uma a outra. As categorias encontradas foram: verbo pleno, quando o verbo estabelece função predicadora total e o sentido do verbo é o de requerer posse – João tomou o dinheiro da Menina; verbo suporte não prototípico, quando a função predicadora se faz a partir da junção do verbo com um SN e o sentido do verbo é dependente de um grupo de SNs com características semelhantes – João tomou água/remédio/cerveja [grupo de SNingerível]; e verbo suporte, quando a função predicadora também se faz a partir da junção do verbo com um SN, a perífrase pode ser substituída por um verbo pleno e o sentido muda conforme muda o SN – João tomou banho/banhou-se, João tomou uma decisão/decidiu-se. As bases teóricas que sustentam este artigo são: Bybee (2007), Givón (1989; 2002) e Goldberg (2006), para o processo de categorização; Castilho (2016), Fortunato (2009), Heine (1993), Ilari e Basso (2014) e Neves (2011), para o estudo do verbo em uma perspectiva funcional; Labov (1972), para a metodologia de coleta de dados. O estudo qualitativo investigou 12 inquéritos da Fala Goiana que consideraram faixa etária, sexo.
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