Notas sobre José Veríssimo Dias de Matos
Saber Literário e Língua Nacional
DOI:
https://doi.org/10.51913/revelli.v13i0.12345Resumo
O desenvolvimento das ciências (séculos XVIII e XIX) funcionou como pano de fundo das viagens utlramarinas europeias que produziram, nas colônias, formas de colonização baseadas na imposição-circulação de saberes científicos pela cartografia de espécies de plantas e animais, bem como de inúmeras doenças contagiosas, presentes nos países do ocidente. Os registros dessas atividades encontram-se reunidos no rol de textos que compõem a literatura de viajantes, ou seja, a formação da literatura/língua brasileira. Com base nas pesquisas do projeto História das Ideias Linguísticas, em interlocução com a Análise de Discurso, propomo-nos à compreensão do processo de elaboração de textos teórico-literários brasileiros, tomando em análise a construção do poder-saber dizer sobre a língua/literatura de viajantes, na/pela obra História da Literatura Brasileira (1915), produzida pelo literato e jornalista José Veríssimo Dias de Matos. Compreendemos que, para pensar nas relações que o escritor encerra com as descrições reunidas na seção sobre a literatura de viajantes, é necessário observar, de antemão, que sua forma de escrever a história da literatura resultará de efeitos de sentido sobre a maneira como o literato legitima um conhecimento teórico-científico sobre a língua/literatura, em virtude de estar inscrito como um sujeito autorizado, pelo Estado e suas instituições, a representar o saber sobre a língua/a formação do texto literário.
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