POLÍTICA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES E PROFESSORAS NO BRASIL:
O PROGRAMA RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA NA REGIÃO NORTE
DOI:
https://doi.org/10.51913/revelli.v13i0.12236Resumo
A política de formação de professores/as no Brasil, instituída no âmbito social da lógica do modo de produção capitalista, vêm construindo alternativas de padronização, bem como, do controle do conjunto da classe trabalhadora em um processo de mutação da sua atividade. Nesse contexto de formação para o trabalho, este estudo analisa a política de formação de professores/as no Brasil, com foco no Programa Residência Pedagógica (PRP) na Amazônia. Problematiza-se a disputa de um projeto curricular dos cursos de formação de professores/as, quando do alinhamento à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), ao Projeto Pedagógico de Curso e o PRP. Os pressupostos teórico-metodológicos se fundamentam no materialismo histórico dialético, fazendo uso da análise documental, com destaque para as regulamentações da Capes e, dos projetos institucionais do Programa (versão 2020), das sete maiores IES federais do Norte. O tratamento dos dados se deu por meio da análise de conteúdo. Os resultados indicam que a Região Norte, ainda se mantem historicamente, como a que menos recebe financiamento das políticas desenvolvidas no Brasil, pois recebeu um menor número de bolsas. Quanto aos Projetos do PRP, se apresentam alinhados às estratégias de controle do trabalho, com vinculação à Pedagogia das Competências, validando a lógica dicotômica entre trabalho manual e intelectual na Educação Superior. No entanto, em que pese as contradições de opções teórico-metodológicas, impostas pelos critérios do Edital, registra-se que as Universidades da Região, forjaram em sua maioria, luta em defesa de investimentos para os estudantes e oportunidades de projetos formativos, por meio do PRP.
Palavras-chave: Política de Formação de professores/as. Programa Residência Pedagógica. Trabalho Docente. Educação Superior. Região Norte.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com o intuito de manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores. As opiniões emitidas pelos autores são de sua exclusiva responsabilidade.
Os autores que publicarem neste periódico devem transferir para a revista os copyrights e direitos de publicação do artigo publicado.
IMPORTANTE!
A revista adota licença CC BY 4.0 para divulgação de seus artigos.
Você está livre para:
Compartilhar - copiar e redistribuir o material em qualquer meio ou formato
Adaptar - remixar, transformar e construir sobre o material para qualquer propósito, mesmo comercialmente.
Esta licença é aceitável para obras culturais gratuitas.
O licenciante não pode revogar essas liberdades desde que você siga os termos da licença.
Sob os seguintes termos:
- Atribuição - Você deve dar crédito apropriado, fornecer um link para a licença e indicar se as alterações foram feitas. Você pode fazê-lo de forma razoável, mas não de forma alguma que sugira que o licenciante o respalda ou o seu uso.
- Não há restrições adicionais - Você não pode aplicar termos legais ou medidas tecnológicas que restringem legalmente os outros de fazer qualquer coisa que a licença permita.
Avisos:
Você não precisa cumprir a licença de elementos do material no domínio público ou onde seu uso é permitido por uma exceção ou limitação aplicável.
Não são garantidas garantias. A licença pode não fornecer todas as permissões necessárias para o uso pretendido. Por exemplo, outros direitos como publicidade, privacidade ou direitos morais podem limitar a forma como você usa o material.