TRAJETÓRIA DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NA EDUCAÇÃO SUPERIOR PÚBLICA DO BRASIL E O IMPACTO DO ENSINO REMOTO NA DOCÊNCIA
O CASO DA UFPA
DOI:
https://doi.org/10.51913/revelli.v13i0.12208Resumo
Com base no ciclo de políticas de Mainardes (influência, texto político, prática) e a partir da comprovação da “influência” das agências internacionais, na inserção desta modalidade de ensino nas décadas de 1990 e 2000, este artigo tem como foco de análise as duas etapas seguintes do ciclo de políticas. São descritos os sucessivos arcabouços jurídico-legais (leis, decretos e portarias) que promoveram a expansão da EaD nas redes pública e privada de ensino superior assim como a experiência de sua institucionalização na Universidade Federal de Mato Grosso, uma das pioneiras na adoção desta modalidade de educação. Em 2020, com a chegada da pandemia da COVID-19, a educação a distância, na forma de ensino remoto, foi ‘implantada’ implementada nas IFES, como opção de funcionamento. A ausência de uma institucionalização consistente da EaD na rede federal de educação superior impactou negativamente o processo ensino-aprendizagem. Uma pesquisa exploratória sobre o ensino remoto emergencial na Universidade Federal do Pará revelou que a intensificação do trabalho e o adoecimento docente foram devastadores, e a questão da precarização do trabalho docente se fez mais visível. O desafio que a cultura digital impõe, para que a educação não atenda exclusivamente a interesses mercadológicos, é o de que as relações entre tecnologias e educação ultrapassem sua dimensão instrumentalista como demonstram várias IFES que atualmente prosseguem em suas “práticas” institucionais de EaD autônomas e em várias direções como, por exemplo, o ensino híbrido que ainda vai merecer discussão na pós-pandemia.
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