O ACESSO À EDUCAÇÃO SUPERIOR PÚBLICA NO BRASIL SOB ÓTICA DOS DADOS NACIONAIS
DOI:
https://doi.org/10.51913/revelli.v13i0.12176Resumo
O texto tem por objetivo avaliar indicadores produzidos a partir de dados do Censo da Educação Superior na perspectiva do acesso à Educação Superior Pública no Brasil. Para essa análise utilizou-se os indicadores definidos por Silva e Veloso (2013), que estabelecem para as dimensões do acesso os seguintes indicadores: Dimensão do Ingresso – indicadores - vagas, ingressos e formato seletivo; Dimensão da permanência – matrículas – taxa de trancamento e taxa de conclusão. No que refere as vagas, inscritos e ingressos, entre os anos de 2010 e 2019, houve aumento de vagas foi de cerca de 23,2%, de 75,8% no número de candidatos inscritos, e consequentemente uma maior relação candidato/vaga, e de 15,3% de ingressantes. Observa-se que as matrículas se concentraram na modalidade de ensino presencial, com cerca de 6,1 milhões de matrículas ofertadas nesta modalidade. Das cerca de 2,1 milhões as matrículas ocorridas na rede pública, em torno de 1,5 milhões dessas matrículas não estiveram vinculadas a programas de reserva de vagas. Entre as matrículas de estudantes que ingressaram por meio de reserva de vagas, verifica-se que apenas cerca de 32,0% estavam relacionadas a estudantes que participam de algum tipo de apoio social. Entre os estudantes que ingressaram por meio de ampla concorrência, 15,4% dos estudantes participaram de algum tipo de apoio social. As políticas públicas instituídas possibilitaram o ingresso de estudantes das escolas públicas e com vulnerabilidade social, entretanto as ações e programas ainda não afirmam a permanência nas instituições de educação superior com o objetivo de conclusão dos cursos.
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