OS DESAFIOS PARA A COMISSÃO DE HETEROIDENTIFICAÇÃO RACIAL DURANTE A PANDEMIA DA COVID-19:
um estudo exploratório das experiências das universidades federais brasileiras
DOI:
https://doi.org/10.51913/revelli.v13i0.12148Resumo
Este artigo apresenta um breve panorama dos desdobramentos do processo de implementação da política de ações afirmativas na educação superior aprovadas por meio da Lei nº 12.711/2012 no que tange a atuação das Comissões de Heteroidentificação, diante dos desafios impostos pela pandemia gerada pela COVID-19. Desde o decreto da pandemia em março de 2021, um dos desafios aplicado a efetividade das políticas de ações afirmativas com recorte racial foi a realização do procedimento de heteroidentificação da autodeclaração dos convocados/as para a reserva de vagas para autodeclarados negros (pretos e pardos), considerando que parcela significativa das universidades federais efetuam esse procedimento presencialmente, situação inviável diante da pandemia. Essa pesquisa é de caráter exploratório e por meio da consulta documental apontamos como as universidades negociam e elaboram novos procedimentos para mitigar a situação decorrente da pandemia e garantir o prosseguimento da matrícula. A pesquisa documental foi realizada nas páginas oficiais dos processos seletivos das instituições com consulta aos editais de convocação e normas das universidades com relação ao procedimento. Foram selecionadas sete instituições que já possuíam comissão há mais de cinco anos e duas instituições federais de cada região do país, totalizando 17 universidades federais. Os dados mostraram que foram adotadas sete formas de comissões a fim de garantir que as vagas destinadas para pessoas negras sejam preenchidas por quem a política foi formulada por direito.
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