A LITERATURA EM TODO LUGAR
CONTANDO HISTÓRIAS POR MEIOS DIGITAIS
DOI:
https://doi.org/10.51913/revelli.v13i0.12035Resumo
No contexto social pandêmico que perpassa a humanidade, a literatura emerge como meio para que o indivíduo possa ser e estar em outros lugares. Considerando seu poder humanizador, a literatura dialoga intimamente com toda a carga que advém do atual momento, e proporciona um abrandamento das emoções angustiantes. Dessa forma, as contações de histórias - provenientes desde as civilizações mais antigas, por meio da oralidade – (re)encontram na atualidade um momento propício para unir as pessoas em torno de uma história que alimenta a imaginação, transportando o sujeito para outras órbitas. Sendo assim, o presente artigo pretende articular literatura e sociedade, por meio de contações de histórias em meios digitais, apresentando uma prática mediante o livro “Lívio Lavanda” (2018), de Michael Roher. Para tanto, nos embasamos nos pressupostos teóricos estabelecidos por Barcellos e Neves (1995), Coelho (1998), Girardello (2014), Girotto e Souza (2010), e Cosson (2020). Apresentaremos as etapas da contação – antes, durante e depois –, os critérios para escolha da obra, como também os resultados provenientes das contações, através de transcrições dos depoimentos dos ouvintes. Além disso, relataremos os recursos digitais utilizados para a produção do material. Essa pesquisa pretende servir de referencial para professores e contadores de histórias, promovendo estímulo para que tal prática seja cada vez mais evidente na sociedade, não se limitando apenas ao público infantil, mas estabelecendo relações entre todos os públicos de leitores, pois evidencia uma prática de leitura mediada, que por meio da voz e dos suportes expandem os horizontes ao propagar a literatura.
Palavras-chave: Literatura. Contação. Digital. Diálogo.
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