EDUCOMUNICAÇÃO E SUSTENTABILIDADE

UMA INTER-RELAÇÃO NECESSÁRIA E URGENTE

Autores

  • Rafael Gué Martini Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)

DOI:

https://doi.org/10.51913/revelli.v13i0.11868

Resumo

A pandemia de Covid-19 se configura como um sintoma da Sindemia Global de obesidade, desnutrição e mudanças climáticas. Para evitarmos novas situações de emergência sanitária como a que iniciou em 2020, e alcançar a sustentabilidade preconizada pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), teremos que promover ações que atuem simultaneamente nos três aspectos da sindemia. Essas ações passam pela necessidade de mudança de paradigmas, especialmente no que diz respeito a forma como lidamos com as práticas de educação e comunicação nos diversos espaços sociais. A partir de uma revisão sobre a epistemologia da educomunicação, refletimos sobre como esse novo paradigma pode ser capaz de nos oferecer visões integradas para atuação na promoção da sustentabilidade. O fortalecimento de ecossistemas educomunicativos focados na sustentabilidade, pode fazer frente a desinformação e a fabricação do consenso pela propaganda e demais mídias comerciais. Nesse cenário de necessidade de mudança, o espaço institucional educativo escolar tem papel fundamental, enquanto centro de mobilização para a ação, desde o local até o universal, na dinâmica uniglocal. Mas, para que a escola retome esse papel central na sociedade, como criadora e não mera reprodutora da realidade, o professor precisa desenvolver o perfil de educomunicador e colaborar com a criação de uma nova cultura de sustentabilidade junto às crianças e jovens de nossas comunidades.

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Publicado

2022-10-27

Edição

Seção

Dossiê Qualidade e Inovação da/na Educação: concepções, possibilidades e desafio