EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA DE NORTE A SUL DO BRASIL
ilações entre expansão, qualidade e inovação
DOI:
https://doi.org/10.51913/revelli.v13i0.11853Resumo
Objetiva-se socializar análises a respeito do movimento de expansão da educação a distância, a partir de ilações entre os conceitos de qualidade e inovação. Adota-se como ponto empírico da pesquisa a exploração longitudinal do Censo da Educação Superior, abarcando o período de 2000, quando inicia a coleta sobre a educação a distância, a 2019. Foi possível observar fortes assimetrias regionais, que revelam alterações nas políticas educacionais formuladas nos anos de 1990 que caracterizavam a educação a distância como o caminho mais profícuo para a democratização do acesso à educação superior. É notável, ao longo de todo o período de 2000 a 2019, altos percentuais de crescimento, evidenciados de forma contínua, em patamares superiores ao crescimento da educação presencial. No entanto, em análise comparativa em segmentos quinquenais, a partir de 2010, observam-se oscilações e queda no número de matrículas nas regiões Norte e Nordeste, justamente onde o acesso às redes de internet é restrito e o número de instituições físicas é menor. Por outro lado, a região Sul detém 47% do conjunto das matrículas totais. Essa assimetria pode ser explicada pela ênfase, mais recente, no uso das tecnologias digitais na configuração dos cursos de educação a distância, especialmente marcada pelo viés privado. Conclui-se que, apenas quando qualidade social e inovação integrarem a política nacional de educação a distância, haverá a sua retomada como o caminho mais profícuo para a democratização da educação superior.
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