As barreiras na comunicação de surdos com ouvintes: uma reflexão sobre os papeis de cada indivíduo
Resumo
Este artigo apresenta uma reflexão acerca das barreiras de comunicação em situações em que as crianças surdas são filhos de pais ouvintes focando nas atribuições da escola nesse contexto. Parte-se do princípio de que a surdez não é um obstáculo para a comunicação, tendo em vista que a Língua de Sinais possibilita a integração social dos surdos. Todavia, pela família, na maioria das vezes, não partilhar do mesmo território linguístico a situação comunicativa pode se tornar insuficiente incidindo em atrasos no desenvolvimento pessoal da criança surda que repercutirão no ambiente educacional. Defende-se que respeitar as especificidades de cada forma de comunicação se traduz no caminho para que não haja divergências quanto àquilo que está sendo transmitido aos alunos surdos. As barreiras na comunicação entre membros da família e sociedade se colocam como o foco deste estudo na tentativa de contribuir para esclarecimentos e possibilidades de mudanças visando uma melhor inserção social e cultural da pessoa surda. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica que se construiu por meio da consulta de referências teóricas que tratam do assunto em questão. Conclui-se que a grande maioria das crianças surdas são filhos de pais ouvintes. Nesse sentido, os pais de uma criança surda são os primeiros indivíduos a apresentar a cultura e valores sociais, porém, em Libras, uma língua que até então a família não possuía domínio e familiaridade o que acaba por dificultar a aprendizagem de muitos conceitos que serão essenciais no desenvolvimento escolar dos estudantes.
Copyright (c) 2021 REVELLI - Revista de Educação, Linguagem e Literatura (ISSN 1984-6576)

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