TELEMONITORAMENTO EM INTERVENÇÃO PRECOCE DURANTE A PANDEMIA DA COVID-19: UMA PERCEPÇÃO DOS RESPONSÁVEIS E FISIOTERAPEUTAS
Resumo
Objetivo: verificar a eficácia do telemonitoramento em um programa de intervenção precoce segundo a percepção dos responsáveis pelas crianças e do fisioterapeuta durante a pandemia da COVID-19. Metodologia: Estudo transversal, com 14 familiares das crianças atendidas no Programa de Acompanhamento e Intervenção Precoce em Bebês de Risco nos Três Primeiros Anos de Vida e 6 fisioterapeutas. Aplicou-se para a percepção dos responsáveis o Questionário da Percepção dos Responsáveis em Relação ao Telemonitoramento e para a percepção dos fisioterapeutas o Questionário da Percepção do Fisioterapeuta em Relação ao Telemonitoramento. Os dados foram analisados de forma descritiva com base na frequência de resposta. Resultados: 78,6 % dos responsáveis demonstraram estar totalmente satisfeitos com o tratamento por meio do telemonitoramento, e 100% pôde observar alguma melhora no desenvolvimento do seu bebê. Em relação aos fisioterapeutas, 100% recomendam o telemonitoramento durante o período de isolamento e 83,3% recomendam a modalidade em concomitância com a intervenção presencial. Conclusão: Os resultados desse estudo apontam para um novo formato de prestação de cuidados em saúde que, baseado na percepção dos responsáveis, demonstrou efeitos positivos no que se refere a uma possível modalidade de tratamento para amostra estudada, principalmente em um cenário mundial tão adverso, sobretudo, na realidade brasileira, causada pela pandemia da COVID-19.