REPRESENTAÇÕES CONTEMPORÂNEAS DA NATUREZA E O AMBIENTALISMO MODERNO
Resumo
O artigo procura debater a relação do homem com a natureza estabelecida ao longo de sua história, tendo como ponto de partida o contexto da modernidade, com o surgimento da ciência moderna, que desconsiderou os antigos conhecimentos. A ciência dominou a natureza empregando um conjunto de técnicas e leis. A natureza assim, deixou de ter uma identidade animista ou repleta de poderes divinos, para se tornar algo morto e passivo diante do homem. Surge no século XX a desconfiança na ciência, por parte dos homens que passaram a creditar à mesma um caráter incompreensível, imprevisível, interferente na ordem natural e incapaz de lidar com as complexidades humanas e cósmicas. Surgiram preocupações internacionais quanto ao efeito estufa, a camada de ozônio, a energia nuclear, o aquecimento global, a poluição, dentre outros problemas. Essas preocupações na verdade geraram um clima pessimista em contraposição ao otimismo moderno: a tradição do pessimismo cultural, que parte de uma nova tendência de pensamento influenciada por intelectuais alemães, que passaram a acreditar na decadência do ocidente. Esse pessimismo cultural se refugiou no ambientalismo, que tomou força a partir da década de 70, tendo dentre os seus influentes alguns cientistas que promoveram uma nova forma de pensar a ciência, alocando o homem como parte dela. Os conceitos holísticos e o pastiche nas expressões culturais irão se manifestar como um sintoma do pessimismo pós-moderno, assim entendido por muitos sociólogos.
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