MARCAS DE UMA INFÂNCIA: TRABALHO E LIBERDADE DA CRIANÇA NEGRA PÓS-ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA
Resumo
O presente artigo tem por objetivo contribuir para a análise, a partir do conto “Negrinha”, de Monteiro Lobato (1982), do cotidiano e representação da criança negra no Brasil no final do século XIX. Como aporte teórico foram utilizados, Castro (1997), Fonseca (2011), Mott (1988), entre outros. Procurou-se através da história de vida de Negrinha, na qual sua infância foi marcada pelo medo, sofrendo violência nos mais diferentes espaços da sociedade escravocrata, principalmente no meio educacional, reconhecê-la, enquanto sujeito histórico. Apresenta, em suas considerações finais, a compreensão dos problemas que circundavam o trabalho escravo, como: a exploração do trabalho e o poder de dominação dos senhores escravocratas sobre as crianças cativas, em especial no meio rural, na qual o papel da criança negra era de servir à família branca, tanto no âmbito econômico como familiar.
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