A DUALIDADE FEMININA EM NOITE NA TAVERNA DE ÁLVARES DE AZEVEDO
DOI:
https://doi.org/10.31668/mediacao.2021.v16e2.12501Resumo
Álvares de Azevedo, escritor da 2ª. geração do Romantismo, conhecida como a era dos poetas ultrarromânticos, aborda em suas obras um amor intenso acompanhado de um desejo impetuoso pela figura feminina. Nesse sentido, este trabalho tem como foco a representação da mulher em Noite na Taverna (1855) ora apresentada de forma angelical ora má, indicativo da dualidade feminina presente nessa narrativa. Nota-se uma remissão às mulheres medievais, em especial, das cantigas de amigo, cuja dualidade pode ser satisfatoriamente comparada à apresentada na novela de Azevedo. Para sustentar a pesquisa, o aporte teórico embasa-se em A educação pela noite e outros ensaios (1987) de Antonio Candido, assim como em História concisa da Literatura Brasileira de Alfredo Bosi (2004), em Mulher Medieval e trovadorismo galego-português – o feminino e a feminização nas cantigas de amigo de Araújo e Fonseca (2015), em Poesia brasileira e estilos de época de Alcmeno Bastos (2012), entre outros.
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