Complexidade linguística e social: considerações epistêmicas da Educação de Surdos
DOI:
https://doi.org/10.31668/icone.v22i1.12418Resumo
O presente trabalho busca discutir a educação de surdos como uma diferença, perpassada por especificidades próprias considerando contextos sociolinguisticamente complexos. Veremos que estas especificidades são construídas historicamente, tanto pela exclusão linguística do surdo por falta de acesso a língua de sinais, quanto por falta de uma formação específica de profissionais aptos para a efetivação deste processo de ensino-aprendizagem. No presente artigo tratamos os surdos como sujeitos com língua e cultura própria, distanciando-os dos paradigmas da deficiência, apontando documentos e caminhos que possam de certo modo promover reflexões de bilinguismo, onde sua segunda língua é reconhecida por meio escrito longe de um padrão normativo pautado na audição, que não excluem a surdez do ponto de vista biológico.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
DA RESPONSABILIDADE E DIREITOS AUTORAIS:Direitos Autorais sobre qualquer produção são imediatamente cedidos à Ícone - Revista de Letras no ato de submissão dos trabalhos, ficando a revista desobrigada de qualquer ressarcimento pela publicação dos mesmos. As informações fornecidas sobre as produções, bem como seu conteúdo e sua originalidade, são de inteira responsabilidade de seus autores, devendo esses responder legalmente em caso de infração da legislação em vigor.