A travestilidade e o funk: discurso de resistência em “Mulher”, de MC LINN da Quebrada
DOI :
https://doi.org/10.31668/icone.v21i2.10515Résumé
: Este artigo trata de algumas questões relativas aos discursos de resistência na música “Mulher”, de MC Linn da Quebrada. Neste estudo, propõe-se analisar as concepções de normalidade acerca das identidades transviadas, seguindo uma abordagem qualitativa, de cunho interpretativista. A investigação tem como base a análise do texto, considerando que as travestis têm o direito usurpado e não pode frequentar os ambientes que elas querem, mas sim lugares a elas condicionados. As análises de investigação seguem algumas noções teórico-metodológicas advindas dos princípios da Análise Crítica do Discurso (ACD), especialmente com autores como Fairclough (2001) e outros que problematizam noções sobre linguagem e sexualidade, tais como Moita Lopes (2006), Foucault (1999, 2010). Os resultados apontam que o funk em análise, provoca uma transgressão nos sentidos sobre a travesti, o corpo e a sociedade contemporânea, que possibilitam novas (re) configurações indentitárias no mundo social.
Téléchargements
Publiée
Numéro
Rubrique
Licence
DA RESPONSABILIDADE E DIREITOS AUTORAIS:Direitos Autorais sobre qualquer produção são imediatamente cedidos à Ícone - Revista de Letras no ato de submissão dos trabalhos, ficando a revista desobrigada de qualquer ressarcimento pela publicação dos mesmos. As informações fornecidas sobre as produções, bem como seu conteúdo e sua originalidade, são de inteira responsabilidade de seus autores, devendo esses responder legalmente em caso de infração da legislação em vigor.