Efemeridade da existência e convite amoroso: Lugares-comuns do gênero poético Carpe Diem em Florbela Espanca e Adélia Prado

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Resumo

Este artigo analisa poemas de Florbela Espanca (1894-1930) e Adélia Prado (1935 - ) sob a perspectiva da investigação tópica, tendo como principal aporte teórico Achcar (1994). Trata-se aqui de demonstrar a permanência de retórica temática e lugares-comuns da lírica greco-latina na lírica contemporânea, a partir de uma reflexão comparativa entre as duas poetisas. A construção da análise se baseia em um corpus composto por cinco poemas, sendo dois de Florbela — O nosso mundo e Amar! — e três de Adélia — O encontro, Fatal e Amor feinho, a partir dos quais demonstramos práticas intertextuais relativos à tópica da efemeridade e suas variações: o carpe diem e o convite amoroso.

Biografia do Autor

  • Rafael Lucas Santos da Silva, UEG - Universidade Estadual de Maringá

    Atualmente, realizando Mestrado na área de Estudos Literários, na Linha de Pesquisa Literatura e Historicidade, pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Estadual de Maringá - UEM. Desenvolve pesquisa sobre o pensamento de Slavoj Zizek e suas aplicações aos Estudos Literários. Possui Graduação em Letras Português/Espanhol e Respectivas Literaturas na Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE, Campus de Foz do Iguaçu. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literatura Brasileira e Literatura Comparada, pesquisando principalmente os seguintes temas: literatura brasileira, literatura comparada, cultura brasileira, materialismo lacaniano, crítica literária e teoria literária, pensamento social e político brasileiro.

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Publicado

16-06-2020

Edição

Seção

Pesquisadores/Pesquisadoras