O homem cordial em Humberto de Campos: entre farpas literárias e egos feridos
Resumen
O artigo aborda alguns dos estratagemas que os homens de letras, no universo literário carioca dos decênios de 1910 e 1920, se valeram para desconstruir a reputação de colegas ou de confrades da própria Academia Brasileira de Letras. É objeto de análise o Diário secreto (1954), de Humberto de Campos, cujos recortes considerados balizam formas como a ironia, a anedota ou os trocadilhos jocosos como farpas lançadas direta ou indiretamente. A tese de Sérgio Buarque de Holanda (1936) do “homem cordial”, ampliada por João Cezar de Castro Rocha (1998), é validada pelos discursos de Brito Broca (1979 e 1993), Roberto Ventura (1991), Flora Süssekind (1985) e Lincoln de Souza (1961), que renderam análise às mais distintas polêmicas literárias ocorridas no Brasil, do século XIX ao XX.
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