Análise comparativa entre a fábula “A cigarra e a formiga”, de Esopo e o poema “Sem barra”, de José Paulo Paes: o teor moralizante de Esopo e a valorização da arte de Paes

Autores

Palavras-chave:

Aproximações, Distanciamentos, . Intertextualidade, Análise Comparativa

Resumo

O referido trabalho tem como objetivo central fazer uma análise comparativa da fábula “A Cigarra e a Formiga”, de Esopo, e “Sem barra”, de José Paulo Paes. Nesse processo analise se as aproximações e distanciamentos entre as obras, destacando os aspectos de intertextualidade, imitação, influências e marcas de originalidade com base nas perspectivas teóricas discutidas por Nitrini (2021), Carvalhal (2001), Ana Maria Mello (1996), Koch, Bentes, Carvalho (2008). As obras trazem consigo críticas e ensinamentos. Enquanto a fábula traz de forma explicita o seu teor moralizante, o qual tem como objetivo transmitir a mensagem, meramente capitalista, de que “a arte é perca de tempo” e as formigas são mostradas como representação do modelo social “ideal”, as quais trabalham para acumular comida no verão para desfrutarem no inverno, o poema de Paes, apesar de ter a influência e intertextualidade relativa à fábula, se distancia em diversos aspectos, como o fato de descrever as personagens por outra perspectiva, a cigarra já não é mais retratada como “preguiçosa”, e sim, como de fundamental importância para o cotidiano das formigas.

 

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Publicado

14-06-2024

Edição

Seção

Primeiras Letras