Pensar fora dos muros: os fundamentos da pedagogia libertária contra os espaços da domesticação escolar

Thinking outside the walls: the foundations of anarchist pedagogy against the spaces of school domestication

Autores

  • José Vandério Cirqueira Instituto Federal de Brasília - Riacho Fundo – Brasília – Brasil

Resumo

Este trabalho busca discutir as matrizes e os fundamentos da pedagogia libertária frente ao modelo autoritário de organização do sistema educacional brasileiro. Pensar fora dos muros levanta a premissa de contestar a validade das instituições hegemônicas de controle dos espaços escolares e dos sujeitos que os vivenciam. Com reflexão pautada nos fundamentos espaciais e territoriais trazidos pelo olhar geográfico, coloca-se o desafio de superação dos espaços da domesticação escolar. Estes, por sua vez, precisam ser repensados sobre o paradigma da pedagogia libertária, que concebe a escola através dos princípios da autogestão, democracia direta e horizontalidade, espaços de saber plurais que constroem práticas e reflexões de resistência territorial e de organização espacial autônoma.

Palavras chave: Pedagogia libertária. Autogestão. Instrução integral. Desescolarização.

Abstract: This paper discusses the matrices and the foundations of anarchist pedagogy against the authoritarian model of organization of the Brazilian educational system. Thinking outside the walls raises the premise of contesting the validity of hegemonic institutions of control of school spaces and the subjects who experience them. With guided reflection on spatial and territorial grounds geographical brought by the look, place the challenge of overcoming the spaces domestication school. These, in turn, need to be rethought on the paradigm of anarchist pedagogy, which sees the school through the principles of self-management, direct democracy and horizontality, spaces to know plural building practices and territorial resistance reflections and autonomous spatial organization.

Keywords: Anarchist pedagogy. Self-management. Integral instruction. Unschooling.

Pensar fuera de los muros: los fundamentos de la pedagogía libertaria contra los espacios de domesticación escolar.

Resumen: Este artículo discute las matrices y los fundamentos de la pedagogía libertaria contra el modelo autoritario de organización del sistema educativo brasileño. Pensar fuera de los muros plantea la premisa de impugnar la validez de las instituciones hegemónicas de control de los espacios escolares y los sujetos que los experimentan. Con una reflexión basada en los fundamentos espaciales y territoriales aportados por la vista geográfica, se plantea el desafío de superar los espacios de domesticación escolar. Estos, a su vez, deben repensarse en el paradigma de la pedagogía libertaria, que concibe la escuela a través de los principios de autogestión, democracia directa y horizontalidad, espacios plurales de conocimiento que construyen prácticas y reflexiones de resistencia territorial y organización espacial autónoma.

Palabras clave: Pedagogía libertaria. Autogestión Instrucción integral. Desescolarización.

Biografia do Autor

  • José Vandério Cirqueira, Instituto Federal de Brasília - Riacho Fundo – Brasília – Brasil

    Licenciado em Geografia pela Universidade Estadual de Goiás (UEG). Mestre em geografia pelo Instituto de Estudos Socioambientais, da Universidade Federal de Goiás (UFG). Doutor em geografia pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Professor de geografia do quadro permanente do Instituto Federal de Brasília. Ativista anarquista, desenvolve pesquisas na área de história do pensamento geográfico, epistemologia da geografia, geografia anarquista e demais geografias subterrâneas.

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Publicado

2020-02-10

Edição

Seção

Dossiê temático – Geografia e comunicação

Como Citar

Pensar fora dos muros: os fundamentos da pedagogia libertária contra os espaços da domesticação escolar: Thinking outside the walls: the foundations of anarchist pedagogy against the spaces of school domestication. (2020). Élisée - Revista De Geografia Da UEG, 9(1), e912006. //www.revista.ueg.br/index.php/elisee/article/view/9978