SOMBRAS DE UMA VIAGEM: MARIA PAULA FLEURY E AS REPRESENTAÇÕES LITERÁRIAS SOBRE CULTURA E SOCIEDADE NA CIDADE DE GOIÁS (1896-1966)

Autores

  • Raquel Miranda UFG/UEG

Palavras-chave:

Literatura, Cidade de Goiás, Forasteiro, Representações.

Resumo

Este artigo apresenta, analisa e dialogar duas obras literárias que elegem a cidade de Goiás como objeto de representação literária e histórica de modo peculiar.  As obras memorialistas publicadas no início do século XX, normalmente, exaltam a cidade de Goiás e seus valores. Neste caso, é curioso como a autora desconstrói tais expressões por motivos exteriores àqueles que motivam os goianos, pois, no seu caso, paira um olhar forasteiro. A primeira obra, organizada por Maria Paula Fleury, Do Rio de Janeiro a Goiás- 1986 (A viagem era assim). Porém, escritos de um diário de sua mãe, Augusta de Faro Fleury Curado, conta-nos como foi realizar uma viagem pelo interior do país em fins do século XIX. A segunda obra, de autoria da protagonista que é membro da Academia Feminina de Letras de Goiás – AFLAG reúne, em contos, metáforas expressivas de realismo particular sobre o lugar de sua chegada, na infância, anos mais tarde. Articular as influências culturais, herdadas e materializadas por sua mãe nesse diário, em alguma medida, influenciaram na organização de tal obra, e, de certa forma, na produção de Sombras, em 1966. Realizar o diálogo entre as obras, bem como ressaltar a “contramão” da visão da autora sobre a cidade de Goiás e as confluências entre estas obras, são objetivos deste artigo.

PALAVRAS-CHAVE: Literatura, Cidade de Goiás, Forasteiro, Representações. 

Biografia do Autor

  • Raquel Miranda, UFG/UEG

    Professora Mestre do Curso de História da Universidade Estadual de Goiás, Campus/Cora Coralina.

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Linguagem e saúde mental