Literatura e cinema: diferentes linguagens, diferentes mensagens? Uma análise do livro Tarântula e do filme A pele que habito

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DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.5592456

Resumo

Literatura e cinema têm tentado, ao longo do tempo, desenvolver uma relação de cumplicidade e diálogo. São muitas as obras cinematográficas que adaptam as letras para o universo das imagens. Entretanto, essa relação sempre esbarra na questão da fidelidade, levantada como barreira para a apreciação das adaptações. Este artigo busca tratar sobre a inadequação dessa questão, levando em conta que cada arte se desenvolve de acordo com sua própria linguagem, ao mesmo tempo em que transmite as mesmas mensagens. São analisados o livro Tarântula, de Thierry Jonquet, e o filme A pele que habito, de Pedro Almodóvar, demonstrando que apesar da linguagem diferente, a adaptação cinematográfica mantém em sua essência as mesmas discussões trazidas pela obra literária: as questões de identidade de gênero e do machismo.

Palavras-chave: Literatura. Cinema. Adaptação. Identidade de gênero. Machismo.

Literature and cinema have attempted, over time, to develop relationship of dialogue and complicity. There are many cinematographic works that have adjusted the letters to the universe of images. Nevertheless, this relationship always comes up against to the issue of fidelity and this has been considered a barrier against adaptation’s appreciation. This article seeks to focus about the inadequate of that question, considering that every art which develops following their own language and conveys the same messages, simultaneously. The book Mygale, of Thierry Jonquet, and the movie The Skin I Live in, of Pedro Almodóvar, are analyzed, demonstrating that despite the different language, the film adaptation keeps in its essence the same discussions introduced by literary works: the gender identity issues and, also, sexism.

Keywords: Literature. Cinema. Adaptation. Gender identity. Sexism.  

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Publicado

2021-06-30

Edição

Seção

Dossiê Temático

Como Citar

Literatura e cinema: diferentes linguagens, diferentes mensagens? Uma análise do livro Tarântula e do filme A pele que habito. (2021). Via Litterae (ISSN 2176-6800): Revista De Linguística E Teoria Literária, 13(1), 172-193. https://doi.org/10.5281/zenodo.5592456