Abraçando a mudança: a criação de comunidades de aprendizado

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DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.4281031

Resumo

Este trabalho propõe reflexões discursivas críticas sobre práticas de leitura e oralidade no contexto do Ensino Médio. Nossas análises se voltam para o Programa Mulheres Inspiradoras (PMI), uma iniciativa pedagógica que se baseia em diferentes ações formativas, com destaque para as práticas de leitura crítica e escrita autoral. Focalizamos especificamente o potencial agenciador da roda de leitura e de conversa para a criação de comunidades de aprendizado. Os dados empíricos, de natureza etnográfico-discursiva, foram gerados em notas de campo, observações de aulas e relatos escritos por estudantes em diário de bordo. As análises evidenciam que, nas rodas de leitura e de conversa, as relações de poder, próprias à ordem do discurso pedagógico colonial, cederam espaço para interações mais colaborativas. Essas práticas discursivo-identitárias, envolvendo o debate sobre gênero em perspectiva interseccional, constituíram estratégia sociopedagógica produtiva em termos de potencial agenciador, porque a aula se tornou predominantemente interativa e os/as estudantes protagonizaram as participações, na perspectiva da comunidade de aprendizado.

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Publicado

2019-12-30

Edição

Seção

Temática Livre: Estudos Linguísticos

Como Citar

Abraçando a mudança: a criação de comunidades de aprendizado. (2019). Via Litterae (ISSN 2176-6800): Revista De Linguística E Teoria Literária, 11(2), 197-223. https://doi.org/10.5281/zenodo.4281031