Construções com três participantes em Nheengatu oitocentista
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.4281242Resumo
Este trabalho tem como objetivo examinar as construções com três participantes em documentos do século XIX que registram o Nheengatu, tradicionalmente conhecido como Língua Geral Amazônica, que teria se desenvolvido na região a partir das mudanças sintáticas a que foram submetidas o Tupinambá desde o século XVII. De acordo com Cruz (2014), em construções com três participantes em Nheengatu atual, há uma cisão na forma de marcação de recipientes e beneficiários extralocutivos e intralocutivos ao discurso. Trata-se de uma inovação do Nheengatu, uma vez que não havia tal cisão no Tupinambá. Neste trabalho, após uma breve abordagem da história do Nheengatu, analisa-se a obra Poranduba Amazonense de Barbosa Rodrigues (1890), para verificar a forma e função das construções com três participantes no Nheengatu registrado no século XIX. A partir da análise, constatou-se que a referida cisão na marcação do terceiro participante estava em variação no século XIX.
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