Movimentos sociais e políticas educacionais: considerações sobre a educação do campo

Autores

  • Flávio Reis Santos Universidade Estadual de Goiás
  • Abadia Pereira Maia Universidade Estadual de Goiás - UEG

Resumo

 

Resumo

É preciso respeitar, valorizar e ressaltar a função socioeconômica do meio rural brasileiro, bem como garantir uma efetiva educação no e do campo, pois a escola constitui o lócus para a transformação. As lutas pela conquista e na defesa dos direitos sociais aos rurícolas dependem da criação de instrumentos legais, ou seja, da elaboração e implantação de políticas públicas pelo Estado. É nesse contexto, que localizamos o nosso objeto de estudo: a ação dos movimentos sociais em defesa de uma educação, pública, laica, gratuita, de boa qualidade e universal para as populações rurais. O nosso objetivo é examinar o desenvolvimento histórico da educação do campo vinculada às lutas materializadas pelos movimentos sociais. Optamos por realizar uma pesquisa bibliográfica, uma vez que revistas, livros, artigos científicos e demais publicações inserem o investigador em contato direto com os escritos sobre o objeto, proporcionando-lhe o manuseio das impressões adquiridas para certificar a análise de suas pesquisas. Abordamos a educação do campo em sua materialidade histórica para entender o movimento de suas relações no interior da sociedade capitalista, na perspectiva de reconhecer e valorizar o meio rural por sua imprescindível relevância para assegurar a vida. Constamos que o protagonismo dos movimentos sociais rurais para assegurar o direito à educação do campo, conquistou espaço na agenda política do país é da mais significativa importância. A visão dicotômica de rural como sinônimo de arcaico não pode mais se contrapor à concepção de educação do campo construída pelos movimentos sociais, na medida em que valoriza os conhecimentos da prática social dos rurícolas e destaca o campo como espaço de vida, trabalho e sociabilidade.

Palavras-Chave: Políticas públicas. População rural. Educação rural. Educação no campo.


Abstract

You need to respect, enhance and highlight the socio-economic function of the brazilian countryside, as well as ensure an effective education on and of the field, because the school is the locus for the transformation. The struggles for conquest and social rights to peasants depend on the creation of legal instruments, namely, the elaboration and implementation of public policies by the state. It is in this context that we locate our object of study: the action of social movements in defence of public education, secular, free, good quality and for rural populations. Our goal is to examine the historical development of the field education linked to fights materialized by social movements. We chose to perform a literature search, since magazines, books, scientific articles and other publications are part of the investigator in direct contact with the writings on the object, giving you the handling of acquired prints to make sure the analysis of their research. We address the education field in your historical materiality to understand the movement of their relationships within capitalist society, in order to recognize and enhance the rural environment for your essential relevance to ensure life. Shows that the role of the rural social movements to ensure the right to education in the field, won space on the political agenda of the country is the most significant importance. The dichotomous view of rural as a synonym of archaic can no longer counter to the design of the education field built by social movements, to the extent that values the knowledge of social practice of rurícolas and highlights the field as living space, work and sociability.

Keywords: Public policies. The rural population. Rural education. Education in the field.

Biografia do Autor

  • Flávio Reis Santos, Universidade Estadual de Goiás

     

     

     

Downloads

Publicado

2018-01-19

Edição

Seção

Artigos