O IMAGINÁRIO URBANO NA IMPRENSA DE GOIÂNIA NAS DÉCADAS DE 1930 A 1940
Resumo
A história da concepção de Goiânia, capital do estado de Goiás, é marcada por forte representação que evoca o imaginário urbano. Fruto do pensamento do arquiteto Attílio Correa Lima e do empenho político de Pedro Ludovico Teixeira, a cidade nasceu como símbolo da modernidade em pleno sertão brasileiro, em meio a um horizonte pautado por amplas transformações e rumos políticos, econômicos e socioculturais, no início do século XX, onde o discurso dominante era o de progresso. Este trabalho busca compreender de que forma procedeu a construção desse imaginário urbano de Goiânia. Para tanto, será feita uma reflexão, à luz da Geografia Humanista, sobre a imagem da cidade gerada pelo plano urbanístico e pelos primeiros edifícios e sua relação com as matérias jornalísticas veiculadas na imprensa entre as décadas de 1930 a 1940. A análise revelou um tom apaixonado nos discursos, carregados de simbolismo, sentidos, subjetividade e romantismo, onde era feita uma exaltação a jovem capital, destacando seus atributos expressos na paisagem urbana. A imprensa de Goiânia teve um papel crucial na construção do imaginário urbano de Goiânia. As matérias jornalísticas evidenciaram que a criação da cidade se efetivou como uma transposição de sentidos e de significados, num jogo simbólico, que construiu a imagem e o imaginário urbano.
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