REFLEXÕES ACERCA DA CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE CIGANA NO BRASIL A PARTIR DE UMA PERSPECTIVA BIOGRÁFICA
DOI:
https://doi.org/10.31668/revsap.v12i4.14686Resumo
O presente artigo tem por objetivo refletir de que modo a trajetória de vida da liderança política da etnia Calon Maria Jane Soares Targino Cavalcante pode contribuir para pensar a construção da identidade cigana no Brasil, a partir de uma perspectiva antropológica e dos direitos humanos. Propomos, portanto, um estudo dialético, entre as experiências vivenciadas por Maria Jane, analisando as interações no âmbito social que repercutiram em sua trajetória de vida, levando em conta, em especial, o acesso à segurança, à educação e à cultura. Contrapondo ao contexto político, social e histórico do Brasil desde a década de 1970, quando nasceu Maria Jane, no sertão da Paraíba, até meados de 2010. Não se almeja chegar a uma verdade sobre a vida de Maria Jane, construí-la de forma linear, inventá-la ou conferir inteligibilidade à sua experiência. Mobilizou-se referências teóricas sobre identidade, memória, configurações sociais e a perspectivas biográficas intercaladas aos estudos ciganos. Ao refletir sobre a trajetória de vida de uma liderança cigana, o principal objetivo é compreender como a pessoa biografada lidou com as circunstâncias do seu tempo e vivenciou os direitos humanos, sendo uma mulher, sertaneja, cigana no Brasil.
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