ESPAÇO HOSTIL E SUJEITOS OPRIMIDOS EM O CONTO SUA ALMA, SUA PALMA, DE BERNARDO ÉLIS
DOI:
https://doi.org/10.31668/revsap.v12i3.14514Resumo
A pesquisa apresentada neste artigo dialoga com questões sociais dentro da percepção de espaço delimitada no conto Sua alma, sua palma, de Bernardo Élis. Dividido em três partes, a narrativa do conto sintetiza paisagens, crendices, diálogos, sujeitos, hierarquias e meios de produção desiguais em um garimpo de diamantes do Sertão goiano. A representação de um espaço hostil e de precárias condições de trabalho revela um cenário de marginalização de sujeitos oprimidos e humilhados na história de Goiás. Os resultados apresentados no texto foram organizados em duas partes. Primeiro, procedeu-se da intepretação do conto Sua alma, sua palma, com foco em elementos da estrutura do texto, personagens e suas ações no espaço hostil de submissão de sujeitos explorados e feridos no sertão goiano. No segundo tópico do texto, observou-se que o espaço da narrativa é referência de um contexto social de violência e exploração contra sujeitos deficientes e oprimidos. Chama-se a atenção para a importância das obras regionalistas, como a de Bernardo Élis, para compreender e interpretar a formação social e cultural de Goiás.
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