LETRAMENTO(S) E MULTILETRAMENTOS

SURGIMENTO, CONCEPÇÕES, APROXIMAÇÕES E DISTANCIAMENTOS

Autores

  • Adriana Sidralle Rolim-Moura Universidade Federal de Campina Grande - UFCG
  • Luciana Parnaíba de Castro Universidade de São Paulo - USP / Universidade Federal de Campina Grande – UFCG

DOI:

https://doi.org/10.31668/revsap.v12i3.14512

Resumo

Desde o surgimento dos estudos sobre os multiletramentos, na década de 1990 (New London GrouP, 1996), tem havido discussões acerca da pertinência dessa nomenclatura, visto que os estudos dos letramentos visam abarcar as diversas práticas sociais e seus contextos (Rolim-Moura, 2020). O objetivo deste texto é, portanto, discutir ambos os termos, com o intuito de esclarecer seus surgimentos, suas concepções, bem como as aproximações e os distanciamentos entre os usos dessas denominações, ora utilizadas como sinônimas, ora como um processo de evolução teórico/terminológico. Para tanto, revisitamos a história dos letramentos (Scribner; Cole, 1981; Heath, 1983; Street, 1984; Kleiman, 1995; Soares, 1998; entre outros) e dos multiletramentos (New London Group, 1996; Monte Mor, 2015; Cope; Kalantzis, 2009, entre outros). Em seguida, realizamos uma discussão terminológica envolvendo ambos os termos. Por fim, enfatizamos que nosso objetivo não é chegar a um consenso sobre qual termo seria mais abrangente ou relevante, mas sim refletirmos sobre a importância de compreender esse fenômeno em toda a sua complexidade. Ressaltamos, ainda, que, para além das definições, necessitamos continuar investigando os processos de (multi)letramentos em práticas situadas, posicionando os estudantes como produtores de conhecimento e construtores de significados.

Biografia do Autor

  • Adriana Sidralle Rolim-Moura, Universidade Federal de Campina Grande - UFCG

     

     

     

  • Luciana Parnaíba de Castro, Universidade de São Paulo - USP / Universidade Federal de Campina Grande – UFCG

     

     

     

     

Publicado

2023-10-17