TRABALHO DOCENTE NEOLIBERAL E ADOECIMENTO MENTAL SOB O ENFOQUE DA GEOGRAFIA DA SAÚDE DO TRABALHADOR
DOI:
https://doi.org/10.31668/revsap.v13i1.14450Resumo
Esse artigo, elaborado em forma de ensaio teórico, tem por objetivo aprofundar as leituras e consolidar a fundamentação teórica da pesquisa de doutorado em andamento sobre mesmo tema. Para isso o texto foi dividido em cinco sessões, além da introdução. São apresentadas premissas e pressupostos que norteiam as reflexões aqui expostas. São apresentados autores que embasam o método de análise, a partir do delineamento da visão de mundo constituída, ou seja, uma visão de base materialista histórica e dialética que busque dar conta dos impactos das transformações sociais mais amplas nas existências e singularidades que constituem a subjetividade humana. Dialogou-se, portanto, com autores de base marxista em aproximação com o existencialismo sartreano; fez-se leituras filosóficas e geográficas sobre o modo de produção capitalista; estudos sobre psicanálise de base marxista, psicodinâmica e psicopatologia do trabalho; e psicologia social crítica voltada à saúde do trabalhador. Todas essas leituras emaranhadas em um texto que visa dar conta da discussão central da pesquisa em andamento: o adoecimento mental de trabalhadores docentes e as mudanças do espaço escolar em suas múltiplas dimensões, mudanças essas em razão das transformações impostas pelo modo de produção capitalista de nossos tempos. Sem pretensões de encerrar questões, ao contrário, mas de ampliar o debate, apresenta-se um olhar possível para o problema do adoecimento mental de trabalhadores docentes pela via da geografia da saúde do trabalhador.
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