A EDUCAÇÃO NO BRASIL EM TEMPOS DE PANDEMIA: ENSINO E PRÁTICA DOCENTE

Autores

  • Letícia Coelho dos Santos Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB
  • Lorranne Gomes da Silva Universidade Estadual de Goiás
  • Paulo Márcio Santos de Queiroz Universidade Estadual de Santa Cruz

DOI:

https://doi.org/10.31668/revsap.v12i1.13627

Resumo

A força implacável da pandemia, que persistiu ao longo de todo o ano de 2021, obrigou os sistemas educacionais brasileiros a optarem pela retomada das atividades pedagógicas de forma não presencial, implementando o famigerado Ensino Remoto Emergencial (ERE). Esta situação apresentou um cenário repleto de incertezas e constituiu, sem dúvida, um desafio educacional sem precedentes para alunos, professores e famílias. Os espaços, o tempo de ensino e aprendizagem foram ampliados e os educadores foram obrigados a reavaliar conceitos estabelecidos e cultivar competências em meio ao caos. Em meio a essas e outras questões urgentes relativas ao ensino remoto, surgem questões essenciais. Como se desenvolveu o ensino e a prática docente no contexto da pandemia? O que a pandemia de COVID-19 e o Ensino Remoto Emergencial (ERE) nos ensinam? Essas indagações norteiam nossas reflexões. À medida que a pandemia é gradualmente mitigada, segue-se a retoma das aulas presenciais, numa tentativa de recuperar a normalidade e ajustar as rotinas escolares diárias para todas as partes interessadas, incluindo professores, alunos e famílias. Sem dúvida, as marcas da pandemia persistirão nas próximas décadas, com ramificações pedagógicas e emocionais já a manifestar-se.

Biografia do Autor

  • Letícia Coelho dos Santos, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB

    Graduação em Pedagogia pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (2010), Especialista em Gestão Educacional, Mestrado em Educação Científica e Formação de Professores – PPGECFP, UESB-BA (2016). Docente do Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica - PARFOR. Integrante do quadro do banco de Avaliadores do Ministério da Educação (MEC), Pesquisadora integrante do Grupo de Pesquisa GETE, Departamento de Ciências Humanas da UESB. Atualmente é docente da Educação Infantil do Sistema Municipal de Educação, Jaguaquara-BA, Brasil.

  • Lorranne Gomes da Silva, Universidade Estadual de Goiás

    É professora titular da Universidade Estadual de Goiás (UEG), Câmpus Cora Coralina, Cidade de Goiás (GO), no curso de Licenciatura e Mestrado em Geografia (PPGEO). Possui Graduação em Geografia pela UEG, câmpus Cora Coralina (2008). Mestrado em Geografia pela Universidade Federal de Goiás (UFG), Instituto de Estudos e Pesquisas Socioambientais (IESA), câmpus Goiânia (2010). Doutorado em Geografia pela UFG/IESA (2016). Pós-doutorado em História pela UFG (2019) e pós-doutorado em Geografia pela UFG/Regional Catalão (2020). Foi professora do curso Superior de Licenciatura Intercultural Indígena da UFG/Goiânia de 2011 a 2013 e do curso de Licenciatura em Geografia da UEG, câmpus de Quirinópolis, de 2010 a 2016. Trabalhou em pesquisas realizadas pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Realizou avaliações de livros didáticos pelo Ministério da Educação (MEC). É editora da Revista Territorial (Geografia) da UEG. É parecerista de diferentes periódicos ranqueados pela Capes. É pesquisadora da Rede Internacional Territórios Possíveis, da Universidade de La Plata da Colômbia, coordenado pelo professor Dr. Horácio Bozzano, com projeto no Brasil coordenado pelo professor Dr. Marcos Aurélio Saquet da UNIOESTE. E pesquisadora da RedeCT (Rede Internacional de Pesquisadores sobre Povos Originários e Comunidades Tradicionais) da UNESP. Participa do Grupo de pesquisa do CNPQ: História indígena e História ambiental: interculturalidade crítica e decolonialidade e do Grupo de Estudos: tempo, espaço e interculturalidades, da UFG, Faculdade de História, coordenado pelo professor Dr. Elias Nazareno. Participa do Núcleo de Estudos e pesquisas agrárias e territoriais (NEPAT) da UFG/IESA, coordenado pelo professor Manoel Calaça. Participa do Grupo de pesquisa: Educação, questões de aprendizagens e sistemas de crença, coordenado pelo professor Dr. Gilson Xavier na UEG, câmpus Quirinópolis. Foi coordenadora do PIBID/Geografia/UEG de 2020 a 2022, financiado pela CAPES. Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Geografia Cultural e Povos Indígenas atuando, principalmente, com os seguintes conceitos e/ou temas: História do Pensamento Geográfico; Teoria e Método em Geografia; Comunidades Tradicionais; Povos Indígenas; Geografia Cultural; Diversidade, cultura, cidadania e meio ambiente; Literatura Indígena; Geografia e Literatura; Turismo em Terras Indígenas; Educação Escolar Indígena; Metodologia Científica; Antropologia; Ciências Sociais e humanidades; Educação; Natureza, meio ambiente e cultura; Diversidade e direitos humanos, entre outros.

  • Paulo Márcio Santos de Queiroz, Universidade Estadual de Santa Cruz

    Possui graduação em LICENCIATURA EM GEOGRAFIA pela Universidade Estadual de Santa Cruz (2002), MESTRADO PROFISSIONAL EM PLANEJAMENTO AMBIENTAL pela Universidade Católica do Salvador (2012). Atualmente é professor efetivo do Colégio Estadual da Policia Militar Professor Luiz Neves Coutrin.

Publicado

2023-09-21