LINGUÍSTICA E CINEMA
A HIPÓTESE SAPIR-WHORF PRESENTE NO FILME “A CHEGADA” E REFLEXÕES SOBRE ENSINO-APRENDIZAGEM DE LÍNGUA ESTRANGEIRA NO CONTEMPORÂNEO
DOI:
https://doi.org/10.31668/revsap.v10i6.12669Resumo
O filme A Chegada (Arrival) de 2016 traz em si a aplicação de uma hipótese muito conhecida no ambiente de estudos linguístico que é a Hipótese Sapir-Whorf. A história da linguista Louise Banks, que é procurada pelo governo americano para aprender a língua dos alienígenas que aparecem na Terra. Esta análise propõe aqui verificar como é aplicado no filme a hipótese Sapir-Whorf e principais implicações essa ideia possui atualmente além de uma reflexão sobre ensino-aprendizagem de língua estrangeira em ambiente de ensino no contemporâneo. Orientamos pela História das ideias linguística como aporte de método que demonstra a hipótese Sapir-Whorf a partir da análise do enredo do filme e como é demonstrado de maneira cinematográfica evidenciando a hipótese em funcionamento. Em “A chegada”, a análise da linguista Louise conclui que o idioma dos alienígenas não se baseia em conceituações de tempo entre o presente, passado e futuro. Por isso, a escrita alien não é linear como as línguas humanas e que se juntam em símbolos circulares e onde os verbos não tem conjugação. Também não há conexão entre a língua falada e a escrita da direita para a esquerda ou da esquerda para a direita. Essa descoberta altera sua percepção bem como a experiência de fluência de um segundo idioma e então estabelece essa ponte ficcional e científica m abarcar a hipótese que como nas ciências envolvem pensar e decidir o que é válido e útil para o estudo das línguas.
Palavras-chave. Sapir-Whorf, Línguas, Cinema
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