LEITURAS DO CERRADO E DA VIDA NO CONTO “SUA ALMA, SUA PALMA” DE BERNARDO ÉLIS

Autores

  • Divina Pinto Paiva Instituto Cultural e Educacional Bernardo Élis para os Povos do Cerrado (ICEBE) / Universidade Católica de Goiás (PUC)

DOI:

https://doi.org/10.31668/revsap.v10i4.12546

Resumo

Este ensaio tem por objetivo, ler aspectos peculiares do sertão apresentado por Bernardo Élis no conto “Sua Alma, sua palma”. Propomos, via teorias das linguísticas do texto – algumas leituras em semioses – focando caminhos de gente com destinos fragmentados e estilhaçados, no oco desse serTÃO. Pessoas TÃO gananciosas, mesquinhas, desonestas, covardes, sem escrúpulos em escritas vivas: MI-SE-RÁ-VEIS. Gente é bicho? Distribuímos, no corpo do ensaio, trechos do conto em estudo para serem lidos a partir de trechos recortados das teorias dos autores que recorremos para a sustentação dos nossos modos de ler e de dizer sobre “Sua Alma, sua palma”. O conto é dividido em três partes marcadas por espaçafação dupla. Pressupomos serem esses vãos recursos utilizados pelo autor para marcar o tempo como se este fosse também vau que dá passagem de uma parte para a outra das histórias narradas. Assim, de território a território, as linguagens verbal e não verbal, abrigam possibilidades de leituras, e, nelas, eu me almo em novas aprendizagens. A vida ainda hoje, está atrelada às situações de natureza hostil e inóspita.

Palavras-Chave. Leituras. Gêneros textuais. O cerrado e o garimpo. A vida e a morte.

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Publicado

2021-11-25