VULNERABILIDADE À CONTAMINAÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS SUBTERRÂNEOS NO MUNICÍPIO DE GOIÂNIA/GO

Autores

  • Lucas Espíndola Rosa Universidade Federal de Goiás (UFG)
  • Larissa Veridiane Coutinho Universidade Federal de Goiás (UFG)
  • Elizon Dias Nunes Universidade Federal de Goiás (UFG)
  • Ana Karolyna Nunes Amaral Universidade Federal de Goiás (UFG)
  • Luís Felipe Soares Cherem Universidade Federal de Goiás (UFG)

Resumo

Os recursos hídricos subterrâneos são responsáveis por cerca de 39% do abastecimento humano brasileiro. No contexto de aumento da demanda hídrica de grandes cidades, entre elas Goiânia (GO), sua gestão torna-se premente em decorrência do aumento dos efluentes urbanos. Estudos desta natureza torna-se mais importante quando o aumento da população não é acompanhado pelo aumento do esgotamento sanitário. Nestes termos, este trabalho tem por objetivo compreender a vulnerabilidade à contaminação dos recursos hídricos subterrâneos do município de Goiânia. Para tanto, utilizou-se o consagrado método de GOD e POSH com base em algumas adaptações metodológicas. Os resultados indicam que o perigo a contaminação (GOD) das águas subterrâneas no município de Goiânia é predominantemente muito baixo com cerca de 74%; seguida pela baixa com cerca de 20,7%; média com cerca de 2,4%; alta com cerca de 0,24%; e muito alta com cerca de 2,3% do município de Goiânia. Em relação ao risco a contaminação, a partir do método POSH para os anos de 2000 e 2010 constata-se que cerca de 7% dos bairros do município possui áreas elevadas a potencial contaminação, seguidas por 14% de bairros com moderado risco e bairros com percentual reduzido perfazem cerca 12% dos bairros sendo os demais sem informação. O estudo também constata que as variações de GOD e POSH na capital goiana estão relacionados ao rearranjo das cidades.

Palavras-Chave: aquíferos, lençol freático, poluição, região metropolitana.

Biografia do Autor

  • Lucas Espíndola Rosa, Universidade Federal de Goiás (UFG)

    Doutorando em Geografia no Programa de Pós-Graduação em Geografia. Atua como Técnico em Mineração no Laboratório de Geomorfologia, Pedologia, e Geografia Física - LABOGEF/IESA/UFG.

  • Luís Felipe Soares Cherem, Universidade Federal de Goiás (UFG)

    Professor no Instituto de Estudos Socioambientais (IESA), da Universidade Federal de Goiás (UFG).

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Publicado

2020-08-27

Edição

Seção

Artigos