INTEROPERABILIDADE SEMÂNTICA EM PATRIMÔNIO CULTURAL:
ESTRATÉGIAS E FERRAMENTAS PARA A CONCEPÇÃO DE UM CENTRO DE MEMÓRIA
Resumo
A interoperabilidade semântica entre repositórios de patrimônio cultural tem se mostrado uma necessidade em face ao aumento de acervos digitais de galerias de arte, bibliotecas digitais, arquivos e museus na Web. Esse aumento, aliado às características da Sociedade em Rede (CASTELLS, 2016), gerou uma demanda de intercâmbio de informações que requer um grande esforço no que tange organização, armazenamento e recuperação da informação para produção do conhecimento. Iniciativas de coletas de e padrões de metadados têm um papel fundamental na disseminação das informações, no entanto, apresentam limitações no que diz respeito à semântica e tem perdido a motivação para seu uso (FREIRE et al., 2018b). No tocante ao patrimônio cultural há um aparato tecnológico semântico disponível para a integração desses repositórios que sugere um futuro promissor para a integração de espaços como os Centros de Memória, que envolve ontologias, além de linguagens e outras ferramentas para armazenamento e recuperação da informação em triplas. O objetivo deste trabalho é trazer à discussão os aspectos tecnológicos e estratégias possíveis para criação de um centro de memória à luz dos Dados Abertos Conectados (Linked Open Data). A metodologia utilizada consiste de um estudo descritivo e exploratório de fontes bibliográficas e tecnologias disponíveis. Como resultado apresenta-se uma proposta inicial de arquitetura para o Centro de Memória de Goiás.
Palavras-Chave: Interoperabilidade. Web Semântica. Patrimônio Cultural. Arquivos Abertos Conectados. Centro de Memória.
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