ALEXÂNIA E ABADIÂNIA, DUAS CIDADES NOVAS PARA BRASÍLIA

Autores

  • Ricardo Trevisan UNB
  • Pedro Henrique Máximo Pereira UEG

DOI:

https://doi.org/10.32411/revistanos-2448-1793-v4n1-8994

Resumo

Brasília, a apoteose do Movimento Moderno, não se restringe a ela própria. Seu famoso
projeto, sua complexa ocupação e sua inquestionável relevância urbano-arquitetônica se
desdobraram noutros territórios urbanos do interior do Brasil, mesmo aqueles distantes de seu
canteiro de obras. A partir destes pressupostos, apresentamos os casos de Alexânia (1957) e
Abadiânia (1960-61), cidades novas e ainda inéditas na historiografia do urbanismo brasileiro. A
vinculação destas cidades a Brasília é direta. Ambas foram planejadas, projetadas e ocupadas
durante a construção da nova capital (1957-1960) e das rodovias Brasília-Anápolis (1957-58) e
Belém-Brasília (1958-59), infraestrutura que as interligam. O projeto de Alexânia foi encomendado
por Alex Abdallah à Empresa Brasil de Imóveis Limitada, numa ação empreendedora, e executada
pelo engenheiro alemão Fritz Gezets, e Abadiânia foi projetada e implantada pelo agrimensor
Nilton Rabello, sendo ela fruto de uma negociação iniciada em 1956 entre Oribes Gontijo, o
prefeito da cidade, e Bernardo Sayão. Assim, vislumbramos uma contribuição histórica e teórica
com estes fatos inéditos a partir desta pesquisa aqui relatada. Neste documento são expostos
seus projetos e seus processos de ocupação.

Biografia do Autor

  • Ricardo Trevisan, UNB

    Arquiteto e Urbanista (IAU-USP), mestre em Engenharia Urbana (UFSCar) e
    doutor em Arquitetura e Urbanismo (UnB). É professor dos cursos de
    graduação e pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAU-UnB. É líder
    do grupo de pesquisa Paisagem, Projeto e Planejamento – LABEURBE (UnB), e
    coordenador do grupo Cronologia do Pensamento Urbanístico na UnB.

  • Pedro Henrique Máximo Pereira, UEG

    Arquiteto e Urbanista (UEG), Artista Visual (UFG), mestre em Arquitetura e
    Urbanismo pelo PPG-FAU-UnB e doutorando pelo mesmo programa. É
    professor dos cursos de Arquitetura e Urbanismo da UEG e PUC-Goiás, e
    participa dos grupos de pesquisa Paisagem, Projeto e Planejamento –
    LABEURBE (UnB), Novas Cidades (UnB) e Cronologia do Pensamento
    Urbanístico (UFBA).

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Publicado

2019-04-25