ALEXÂNIA E ABADIÂNIA, DUAS CIDADES NOVAS PARA BRASÍLIA
DOI:
https://doi.org/10.32411/revistanos-2448-1793-v4n1-8994Resumo
Brasília, a apoteose do Movimento Moderno, não se restringe a ela própria. Seu famoso
projeto, sua complexa ocupação e sua inquestionável relevância urbano-arquitetônica se
desdobraram noutros territórios urbanos do interior do Brasil, mesmo aqueles distantes de seu
canteiro de obras. A partir destes pressupostos, apresentamos os casos de Alexânia (1957) e
Abadiânia (1960-61), cidades novas e ainda inéditas na historiografia do urbanismo brasileiro. A
vinculação destas cidades a Brasília é direta. Ambas foram planejadas, projetadas e ocupadas
durante a construção da nova capital (1957-1960) e das rodovias Brasília-Anápolis (1957-58) e
Belém-Brasília (1958-59), infraestrutura que as interligam. O projeto de Alexânia foi encomendado
por Alex Abdallah à Empresa Brasil de Imóveis Limitada, numa ação empreendedora, e executada
pelo engenheiro alemão Fritz Gezets, e Abadiânia foi projetada e implantada pelo agrimensor
Nilton Rabello, sendo ela fruto de uma negociação iniciada em 1956 entre Oribes Gontijo, o
prefeito da cidade, e Bernardo Sayão. Assim, vislumbramos uma contribuição histórica e teórica
com estes fatos inéditos a partir desta pesquisa aqui relatada. Neste documento são expostos
seus projetos e seus processos de ocupação.
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